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4.6.1.3
Temperaturas para alarme e
desligamento
As temperaturas de alarme e desligamento devem ser
parametrizadas o mais baixo possível. Estas
temperaturas podem ser determinadas baseando-se nos
resultados de testes ou através da temperatura de
operação do alternador.
A temperatura de alarme pode ser ajustada para 10 ºC
acima da temperatura de operação do alternador a plena
carga considerando a maior temperatura ambiente do
local. Os valores de temperatura ajustadas para
desligamento não devem ultrapassar as temperaturas
máximas admissíveis conforme Tabela 4.6 e Tabela 4.7.
Tabela 4.6: Temperatura máxima do estator
Classe
Temperaturas máx. de ajuste das proteções (ºC)
de Isolação
Alarme
F
140
H
155
ATENÇÃO
Alternadores aplicados em sistemas de
emergência (standby) podem atingir
temperatura de até 25 ºC acima da
temperatura em operação contínua, conforme
norma Nema MG-1-22.40 e MG-1-22.84. A
utilização do alternador nestas condições
reduz a sua vida útil.
Tabela 4.7: Temperatura máxima dos mancais
Temperaturas máximas de ajuste das proteções (ºC)
Alarme
110
ATENÇÃO
Os valores de temperatura para alarme e
desligamento podem ser definidos em
função da experiência, porém não devem
ultrapassar aos valores máximos indicados
nas tabelas Tabela 4.6 e Tabela 4.7.
4.6.2
Resistência de aquecimento
Quando o alternador encontra-se equipado com
resistência de aquecimento para impedir a condensação
de água durante longos períodos sem operação, estas
devem ser programadas para serem energizadas logo
após o desligamento do alternador e serem
desenergizadas antes que o alternador entre em
operação.
O desenho dimensional e uma placa de identificação
específica fixada no alternador indicam o valor da tensão
de alimentação e a potência das resistências instaladas.
ATENÇÃO
Caso as resistências de aquecimento fiquem
energizadas enquanto a máquina estiver em
operação, o bobinado poderá ser danificado.
118 l Manual de instalação, operação e manutenção - Alternadores Síncronos – Linha AG10 – Horizontal
Desligamento
155
180
Desligamento
120
4.6.3
Proteção da bobina auxiliar
O alternador possui um fusível de proteção, ligado em
série com a bobina auxiliar ou no regulador de tensão,
com a função de protegê-la contra sobrecorrente.
ATENÇÃO
A não utilização do fusível especificado
poderá acarretar a queima da bobina auxiliar
e, consequentemente, da bobinagem do
estator. Este defeito não é coberto pela
garantia.
No caso de atuação do fusível é necessário substituí-lo
por outro de igual valor, a fim de que o alternador opere
devidamente protegido.
O fusível protege o alternador e o regulador de tensão
nas seguintes situações:
1. Perda de referência (realimentação) do regulador de
tensão;
2. Ligação dos cabos da bobina auxiliar em curto-
circuito, realizada nos próprios cabos de saída da
bobina ou através de ligação errada no regulador de
tensão;
3. Ligação dos terminais de saída do regulador de
tensão em curto circuito;
4. Operação com baixa rotação (usado para esquentar
o motor diesel), principalmente com a função U/F do
regulador de tensão desabilitada, dependendo da
condição de operação (rotação, ajuste do regulador e
outros);
5. No caso de danos no regulador de tensão (queima
do elemento de potência ou falha de referência
interna nos circuitos de comparação).
O fusível não atua no caso de curto-circuito das fases do
alternador. Nestes casos, a proteção deve ser feita com
relé, permitindo a partida de motores e a sensibilização
da proteção.
4.6.4
Proteções dos diodos
Os diodos possuem proteção contra sobre tensão e/ou
surto de tensão, conforme Tabela 4.8.
Em caso de falha destes componentes, os mesmos
devem ser substituídos.
Tabela 4.8: Proteções dos diodos
Modelo
AG10 250
AG10 280
AG10 315
AG10 355
AG10 400
Tipo de montagem
Item (WEG)
10049848
1W, 745Vcc,
Características
550Vca 210J/2ms
Varistor
Capacitor
THT
THT
10391625
0,1µf, 2000 Vcc,
630 Vca
12638144