DAB KDN 32-125.1 Instrucciones Para La Instalación Y El Mantenimiento página 81

Bombas normalizadas
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  • ESPAÑOL, página 45
7.3.
Ligação das tubagens
Evitar que as tubagens metálicas transmitam esforços excessivos para as bocas das bombas, para que não criem deformações
ou rupturas. As dilatações por efeito térmico das tubagens devem ser compensadas com medidas adequadas para que não
pesem na própria bomba. As contra-flanges das tubagens devem estar paralelas às flanges da bomba.
Para reduzir ao mínimo o ruído, aconselha-se a montagem de juntas anti-vibrações nas tubagens de aspiração e compressão.
Completada a montagem, antes de ligar a bomba à rede eléctrica, aconselha-se uma verificação ulterior do
alinhamento da junta.
É sempre boa norma posicionar a bomba o mais perto possível do líquido a bombear. É aconselhável o emprego de um
tubo de aspiração de diâmetro superior ao da boca de aspiração da electrobomba. Se a aspiração se encontrar abaixo do nível
da água, é indispensável instalar uma válvula de fundo com características adequadas. Passagens irregulares entre diâmetros
das tubagens e curvas apertadas aumentam muito as perdas de carga. A eventual passagem de um tubo de diâmetro pequeno
para um de diâmetro superior deve ser gradual. Em princípio o comprimento do cone de passagem deve ser 5÷7 a diferença
dos diâmetros.
Verificar minuciosamente que as junções do tubo de aspiração não permitam infiltrações de ar. Verificar que as guarnições
entre flange e contra-flange estejam bem centradas de forma a não criar resistências ao fluxo no tubo. Para evitar a formação
de bolsas de ar no tubo de aspiração, prever uma leve inclinação positiva do próprio tubo de aspiração para a electrobomba.
No caso de instalação de mais bombas, cada bomba deve ter o próprio tubo de aspiração. Única excepção é a bomba de
reserva (se prevista), que, começando a funcionar só no caso de avaria da bomba principal, assegura o funcionamento de uma
só bomba por tubo de aspiração.
A montante e a jusante da bomba devem ser montadas válvulas de corte de modo a evitar de ter que esvaziar a instalação em
caso de manutenção da bomba.
A bomba não deve ser posta em funcionamento com válvulas de corte fechadas, uma vez que nessas condições vai
haver um aumento da temperatura do líquido e a formação de bolhas de vapor no interior da bomba com conseguintes
danos mecânicos. Caso exista esta possibilidade, prever um circuito de by-pass ou uma descarga que leve a um
depósito de recuperação do líquido (seguindo quanto previsto pelas normas locais para os líquidos tóxicos).
7.4.
Cálculo do N.P.S.H.
Para garantir um bom funcionamento e o máximo rendimento da electrobomba, é necessário conhecer o nível do N.P.S.H. (Net
Positive Suction Head quer dizer altura de aspiração) da bomba em questão, para determinar o nível da aspiração Z1. As curvas
relativas ao N.P.S.H. das várias bombas podem ser encontradas no catálogo técnico.
Este cálculo é importante para que a bomba possa funcionar correctamente sem que ocorram fenómenos de cavitação que se
apresentam quando, na entrada do impulsor, a pressão absoluta desce a valores tais de permitir a formação de bolhas de vapor
no interior do fluido, causando um trabalho irregular da bomba com uma diminuição da altura manométrica. A bomba não deve
funcionar em cavitação porque, além de gerar um forte ruído parecido com golpes metálicos, provoca danos irreparáveis no
impulsor.
Para determinar o nível de aspiração Z1 é preciso aplicar a fórmula seguinte:
onde:
Z1
= desnível em metros entre o eixo da electrobomba e a superfície livre do líquido a bombear
pb
= pressão barométrica em mca relativa ao local de instalação (fig. 6 na pág. 126)
NPSH
= altura de aspiração relativa ao ponto de trabalho (ver as curvas características no catálogo)
Hr
= perdas de carga em metros em toda a conduta de aspiração (tubo – curvas – válvulas de fundo)
pV
= tensão de vapor em metros do líquido em relação com a temperatura expressa em °C
(ver a fig. 7 na pág. 126)
Exemplo 1: instalação a nível do mar e líquido a t = 20°C
N.P.S.H. exigido:
3,25 m
pb :
10,33 mca
Hr:
2,04 m
t:
20°C
pV:
0.22 m
Z1
10,33 - 3,25 - 2,04 - 0,22 = 4,82 aprox.
Exemplo 2: instalação a 1500 m de cota e líquido a t = 50°C
N.P.S.H. exigido:
3,25 m
pb :
8,6 mca
PORTUGUÊS
h2
h1
s1
s2
(fig.7.2.1)
Z1 = pb - N.P.S.H. exigido - Hr - pV correcto
78
90°

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