Sempre que perceber uma diminuição das
rotações do motor, considerando que nunca
se obterá um bom corte da relva caso a
velocidade de avanço esteja muito elevada
em relação à quantidade de relva cortada.
Desengate os dispositivos de corte
e coloque o conjunto dispositivos de
corte na posição de altura máxima:
– Durante os deslocamentos
entre áreas de trabalho
– Ao atravessar superfícies sem relva
– Sempre que for necessário
superar um obstáculo.
6.5.5 Recomendações para
manter uma boa relva
• Para manter um relvado bonito, verde
e macio, é necessário que seja cortado
regularmente. O relvado pode ser constituído
por relvas de vários tipos. Com cortes
frequentes, crescem mais as relvas que
desenvolvem muitas raízes e forma um
volume herboso sólido; ao contrário, se
os cortes forem efetuados com menor
frequência, desenvolvem-se sobretudo relvas
altas e silvestres (trevo, margaridas, etc.). A
frequência de corte deve ser de acordo com
o crescimento da relva, a fim de evitar que
entre um corte e outro a relva cresça demais.
• A melhor altura da relva de um relvado
bem cuidado é de aproximadamente 4-5
cm e, com apenas um corte, não deverá
ser removido mais de um terço da altura
total. Se a relva estiver muito alta, é melhor
efetuar o corte em duas passadas, com
um intervalo de um dia a primeira com os
dispositivos de corte à altura máxima e a
segunda à altura pretendida (fig. 26).
• Um corte demasiado baixo provoca
puxadas e desbastes no tapete de
relva, com um aspeto "de manchas".
• Nos períodos mais quentes e secos é
conveniente deixar crescer mais um pouco a
relva, para evitar que o solo fique muito seco.
• É aconselhável sempre cortar a relva
quando ela estiver bem seca. Não corte
a relva quando estiver molhada; tal
pode reduzir a eficiência do dispositivo
rolante devido à relva que fica agarrada
e provocar puxadas no tapete de relva.
• Os dispositivos de corte devem estar em
bom estado e bem afiados, a fim de obter
um corte preciso e sem imperfeições, para
que as pontas não fiquem amareladas.
• O motor deve funcionar com a rotação
máxima, para obter um bom corte da relva
e para garantir que a relva cortada saia
corretamente pelo canal de expulsão.
• Se o canal de expulsão tender a ficar
entupido com relva, é importante reduzir
a velocidade de avanço, pois pode ser
excessiva em função da condição do
relvado Se o problema persistir, as causas
prováveis são os dispositivos de corte mal
afiados ou o perfil das abas deformado.
• Ao efetuar o corte, é necessário prestar
muita atenção na proximidade de
arbustos e de bermas baixas, que podem
danificar o nivelamento horizontal e
a borda do conjunto dispositivos de
corte e os dispositivos de corte.
6.5.6 Esvaziamento do saco de
recolha (somente para modelos
com recolha traseira)
NOTA O esvaziamento do saco de
recolha somente pode ser efetuado com
os dispositivos de corte desengatados
Caso contrário, o motor para.
• Não encha demais o saco de recolha, a fim de
evitar o entupimento do canal de expulsão.
• Um sinal acústico avisa o enchimento
do saco de recolha:
1. desengate os dispositivos de corte
(par. 5.9) e o sinal é interrompido;
2. coloque o comando acelerador na
posição de regime máximo "lento";
3. pare o avanço e coloque na posição
de ralenti (par. 5.2; par. 5.3);
4. aplique o travão de estacionamento;
• Comando manual
5. extraia a alavanca (fig. 28.A) e bascule
o saco de recolha para o esvaziar;
6. volte a fechar o saco de recolha
de modo a que fique preso ao
gancho de retenção (fig. 28.B)
e reposicione a alavanca.
• Comando elétrico
5. com o operador sentado, mantenha
o botão (fig. 28.C) premido até ao
basculamento total do saco de recolha;
6. depois de concluído o esvaziamento,
mantenha o botão (fig. 28.D) premido
até à descida total do saco de
recolha, verificando se o gancho de
retenção (fig. 28.B) continua preso.
NOTA Depois de esvaziar o saco de recolha,
o sinal acústico pode ser reativado na altura
do engate dos dispositivos de corte devido a
resíduos de relva que ficaram no apalpador
do micro de sinalização; nesse caso, basta
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