que terá conectado por seu extremo nu o eléctrodo de trabalho.
O soldador pôr-se-á seus equipamentos de protecção individual a utilizar máscara
ou capacete de soldadura adequada ao trabalho e tapar adequadamente quais-
quer porção da sua pele para evitar salpicaduras ou radiação.
Iniciar-se-á a soldadura mediante a ignição do arco. Há vários procedimentos, sen-
do o mais simples o de raspar a peça.
Uma vez iniciado o arco manter-se-á o eléctrodo a uma distância aproximadamente
igual ao diâmetro do próprio eléctrodo e será iniciado o avance da soldadura a tirar
para atrás como se estivesse a escrever uma pessoa direita ocidental. O eléctrodo
manter-se-á numa posição próxima (65º até 80º) à vertical em relação com o hori-
zontal e equilibrada em relação com o centro do banho de soldadura. Em função
do tipo de passada (inicial ou de enchido) e a necessidade de cobertura da união
avance em línea recta, movimento de zig - zag ou pequenos círculos. Um bom ajus-
tamento de intensidade, posição e velocidade de avance da soldadura terá como
resultado com um som agradável, suave e similar ao que faz um bom asado na bar-
becue. Quando se faz um correcto trabalho o cordão resultante será homogéneo,
com marcas superficiais em forma de meia-lua uniformes. O perfil transversal não
será protuberante nem afundado e a escoria que se forme será retirada facilmente.
Uma vez realizado o cordão eliminar a escória mediante o martelo e cepilho antes
de realizar um possível seguinte cordão.
2.- Soldadura TIG.
Na soldadura por arco eléctrico mediante eléctrodo de tungsténio protegido por
gás inerte o material consumível não é o próprio eléctrodo mais uma vara de aporte
de material similar ou compatível ao material a soldar.
Frente ao sistema de eléctrodo recoberto o sistema TIG apresenta menor produtivi-
dade e maior dificuldade a cambio de muita alta qualidade de soldadura em quase
todos os metais e suas alheações, a incluir todos os aços inoxidáveis e situações de
uniões de pouco grosso com ou sem material aporte. A soldadura produz-se sem
escória, projecções ou fumos.
Aviso: Não utilizar nem afilar eléctrodos de tungsténio dotados com Tório devido ao
risco derivado da actividade radioactiva moderada do material. Poderá reconhecer
a presença e concentração de dióxido de tório pela banda indicativa no eléctrodo
segundo EN ISO 68848:2004 (colores: amarelo, vermelho, púrpura e laranja). Evite
estes eléctrodos e utilize produtos substitutivos sem conteúdo como por exemplo
os eléctrodos com derivados de Lantano e Cerio (bandas: preto, gris, azul, ouro) os
quais não apresentam actividade radioactiva.
Prepare o eléctrodo a afiar a ponta na pedra de esmeril por forma a que fique um
cone de altura aproximadamente 2 vezes o diâmetro do eléctrodo. Para melhor arco
e capacidade de manejo de corrente o ataque correcto da ponta à pedra deverá
ser longitudinal e a ponta deverá ser muito ligeiramente plana.
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