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SISTEMA DE ABERTURA DO TRINCO COM BOTONEIRA CODIFI-
CADA
O sistema constituído pelos artigos 9015 e 9050 ou 8015 e 9050, permite
a activação, separadamente, de 1, 2, 3 ou 4 trincos através da com-
posição de um código personatizado.
Art. 9015 (utilizados no módulo para as botoneiras da série Multi-Sys-
tem) e Art. 8015 (utilizados no módulo para as botoneiras da série 8000),
dispõem de dez teclas numéricas para a composiçáo dos códigos, uma
tecla "C" para confirmar a operação e uma tecla "R" para cancelar a op-
eração ou do código inserido. O módulo (botoneira) está ainda equipado
com tres LED's, utilizados para inaicar as várias fases: programação da
saída (referente aos trincos), introdução dos códigos, ocupado-esperar,
abertura do trinco e composição dos códigos.
A unidade central Art. 9050 construída em contentor DIN de 8 módulos,
tem como tarefa gerir até quatro módulos (botoneiras), de rnanter em
memória os códigos para a abertura do trinco e de accionar as 4 saídas
referentes aos trincos. A unidade dispoe, para além disto, de pontes que
permitem efectuar a programação.
Ambos os dispositivos são geridos por um microprocessador que per-
mite a gestáo das várias fases e a comunicação entre o módulo
(botoneira) e a unidade central, garantindo a segurança dú si ste ma; de
facto o co man do para a abertura do trinco efectua-se através do envio
por parte da botoneira de um código digital que deve ser codificado na
unidade central.
A alimentagao do sistema é efectuada através da ligação da unidade
central aos 15 V c.a. da saída 0-15 dos alimentadores dos sistemas
audio ou vídeo. A ligação do trinco à unidade central pode efectuar-se
directamente pelas saídas S1 e S2, e indirectamente através de dois
relés Art. 170/001 pelas saídas F1 e F2.
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
- Possibilidade de programar até 200 códigos diferentes compostos por
números de um a oito dígitos.
- Possibilidade de associar a cada um dos códigos uma das quatro saí-
das, trinco S1, trinco S2, função F1 e função F2.
- Possibilidade de anular e modificar os códigos programados.
- Programação do tempo de actuação das saídas de 0,1 seg. a 25 seg.
- Acesso a programação através dos códigos (número com po sto de um
até 8 dígitos).
- Possibilidade de aceder 9 programagao através de um código de
emergência no caso de esquecimento do código de acesso:
Neste caso perder-se-á todos os códigos de trinco existentes em
memória.
- Possibilidade de ligar, em paralelo, duas, três ou quatro botoneiras.
CARACTERÍSTICAS DO ART. 9050
Unidade central Art. 9050 construída em caixa de material termoplás-
tico cinzento, preparada para a montagem em calha DIN, ocupando 8
módulos, ou fixando-a à parede através de
parafusos.
-
Dimensoes: 140x115x65
-
Alimentação: 15 V c.a. 50 - 60 Hz (ou 20 V rectificados).
INSTALAÇÃO
A unidade central Art. 9050 deve ser colocada em locais secos e sem pó
e longe da fontes de calor. A fim de facilitar os controlos e pôr em fun-
cionamento posicioná-la em locais de fácil acesso. Fixar à parede a
unidade através de parafusos fornecidos ou inserindo-a numa calha DIN.
Antes de efectuar a ligação ve ri fi car, através de um aparelho de teste, se
os conctutores estão interrompidos ou em curto-circuito; é aconselhável
que a instalação seja efectuada em tubos separados dos da rede eléc-
trica. O alimentador da unidade central deverá ser colocado na proxim-
idade da mesma.
FUNCIONAMENTO
Efectuada a programação da unidade central Art. 9050, através do mó-
dulo (botoneira), e coiocadas as pontes P1 e P2 nas respectivas
posições "AB" e "NORMAL", o sistema poderá ser utilizado para fun-
cionar normalmente.
Para accionar um dos quatro trincos ligados a unidade central, através
do módulo (botoneira) Art. 9015 ou Art. 8015, dever-se-á mar car um dos
códigos associados ao trinco que se pre ten de abrir e depois premir a
tecla "C" para confirmar a abertura.
Peso: 300 g
9050
Se o código digitado estiver correcto a unidade central activará a saída
respectiva durante o tem po programado e durante este tem po cintilará
o LED 3 da direita, do módulo (botoneira). No caso de o código estar er-
rado, no módulo (botoneira) será assinalado o erro através do
acendimento per ma nen te dos LED's 1 e 3 da espuerda e da direita; du-
rante esta fase a botoneira não funciona. É de no tar, além disso, que
sempre que se começa a introduzir um código, no módulo (botoneira) o
LED da esquerda cintilará, enquanto o LED da direita acender-se-á sem -
pre que um botão é premido. No caso em que estão instalados mais mó-
dulos (botoneiras) com a mesma unidade central, no momento em que
se inicia a marcação de um código numa das botoneiras, as outras ficam
inibidas de funcionar enquanto a outra está a ser utilizada.
Durante esta fase as botoneiras inibidas assinalarão esta condição
através da cintilação do LED 3 da direita - Fig. 1.
PROGRAMAÇÃO DOS CÓDIGOS
A fase de programação dos códigos para a abertura do trinco, a progra-
mação do tempo de activação dos trincos e a anulação dos códigos
obriga à colocação da ponte P2 (Fig. 2), situada por baixo da portinhola
da unidade central Art. 9050, na posição "PROGRAM". Após posicionar
a ponte P2, para entrar na fase de programação dever-se-á marcar o
código de acesso e depois premir a tecla 'C": de fábrica este código
vem programado como "33 C". A entrada na fase de programação é
confirmada pelo acendimento, nc modo parrranente, do LED 2 central,
no módulo (botoneira), por sua vez, o acendimento simultaneo dos LED's
da esquerda e da direita indicam que o eódigo introduzido está errado.
Agora podem-se intioduzir os seguintes parâmetros: códigos para aber-
tura dos trincos, associação entre códigos e trincos, tempos de acti-
vação dos trincos. A programação destes parametros pode ser
efectuada duma só vez ou por fases desde que entre uma prograrnação
e a outra a ponte P2 seja colocada na posição "NORMAL" no firn de
uma programagáo e na posição "PROGRAM" antes de iniciar uma nova
programação. Du ran te a programação dos parâmetro o LED da es-
querda comega a cintilar na fase de introdução dos dados e o LED da
direita acender-se-á sempre que é premida urna tecla.
1) INTRODUÇÃO DOS CÓDIGOS
A introdução de um dos 200 códigos efectua-se do seguinte modo:
- Introdução do número do utente (de 001 a 200)
- Introdução dos códigos para abertura do trinco referente ao número
do utente; o número pode ser constituído por um máximo de 8 dígi-
tos
- Memorização dos códigos através da tecla "C"
- Em caso de erro premir a tecla "R" para anular o código marcado e
depois repetir a operação desde a fase do número do uten te.
N.B. A introdugáo dos números referentes ao número do uten te e ao
código para abertura do trinco devem ser, ne ces sa ria men te, números
com comprimento fixo (respectivamente 3 dígitos para o número do
utente e 8 dígitos para o cóctigo do trinco), para o caso de números com
comprimento inferior aos referidos deve-se fazer preceder o número de
tantos zeros quantos os dígitos necessários para com ple tar o compri-
mento do referido número.
Exemplo:
007 00005580 C (o código 5580 para a abertura do trinco referente ao
núrnero do utente 7).
101 00100106 C (o código 100106 para a abertura do trinco reterente.ao
número do utente 101).
É preciso ter em atenção que nao é possível associar um único código
para a abertura do trinco para dois códigos de utentes diferentes.
No final poder-se-á inserir um novo código ou passar a programação de
outros parametros ou sair da fase de programação.
2) ASSOCIAÇÃO DOS CÓDIGOS AO TRINCO
A associação entre os códigos para a abertura do trinco e o trinco de
saída é efectuada através do código do utente do seguinte modo:
- Introdução do número do utente adicionado ao número fixo 200 (de
201 a 400).
- Introdução do número referente à saída (1 para o trinco de saída S1,
2 para o trinco de saída S2, 3 para a função de saída F1 e 4 para a
função de saída F2).
- Mernorização dos códigos através da tecla "C".
Em caso de erro premir a tecla "R" para anular a código marcado e de-
pois repetir a operação desde a fase do número do utente.
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