PT
1. Forma de fornecimento
Num só volume, contendo a caldeira totalmente
montada, cableada eletricamente e pré-regula-
do de fábrica com todos os componentes neces-
sários para o seu funcionamiento.
2. Normalização e marcação CE
As caldeiras foram concebidas e fabricadas em
conformidade com as seguintes normas:
- EN 303-1: Caldeiras com queimador de ar for-
çado: Terminologia, requisitos gerais, ensaios e
marcação
- EN 303-2: Caldeiras com queimador de ar
forçado: Requisitos especiais para caldeiras
com queimador de combustível líquido por pul-
verização.
- EN 304: Regras de ensaios para caldeiras
com queimador de combustível líquido por pul-
verização.
- EN 15035: Caldeiras de aquecimento. Requi-
sitos especiais para caldeiras estanques alimen-
tadas por combustível líquido até 70 kW.
- EN 267: Queimadores a combustível líquido
por pulverização de tipo compacto.
As caldeiras são conformes com as seguintes
Diretivas:
- Diretiva de Rendimentos 92/42/CEE, artigos
7(2), 8 e Anexos III, IV e V.
- Diretiva de Compatibilidade Eletromagnética
2004/108/CEE
- Diretiva de Baixa Tensão 2006/95/CEE
- Diretiva de Aparelhos sob Pressão 97/23/
CEE, artigo 3.3
- Diretiva Ecodesign 2009/125/CE. Regula-
mento (UE) Nº 813/2013
- Diretiva de Etiquetagem Energética 2010/20/
CE. Regulamento (UE) Nº 811/2013.
A Declaração de Conformidade CE correspon-
dentes da gama, encontram-se disponívei em
www.baxi.pt
3. Características
A tabela 1 resume as principais características
técnicas da gama e na fig.1 e 2 pode-se ver o
detalhe das dimensões e ligações hidráulicas e
de humos, assim como os componentes princi-
pais dos diferentes modelos.
Notas:
- Os queimadores BAXI usados nestas caldei-
ras, garantem a correta combustão em todos os
casos com instalações situadas até 1000 m so-
bre o nível do mar. Para instalações em altitudes
mais elevadas, consultar.
- O cabo de ligação do queimador fornecido com
a caldeira apresenta uma configuração de pinos
como se indica na fig.12. Para mais detalhes so-
bre o queimador, veja as instruções específicas
fornecidas com a caldeira.
- Sobre o circulador, em conformidade com a
normativa ErP, lote 11, esta gama de caldei-
ras está equipada com um circulador de Alta
Eficiência de Classe A. Para os modelos GTI e
GTIF com produção instantânea de AQS, o mo-
delo incorporado é o RS 15/7–PWM, que dispõe
de um controlo de velocidade por sinal PWM e
um led indicador na sua parte frontal (25) fig.6,
com os seguintes estados de funcionamento:
- Funcionamento à velocidade máxima. Sinal
PWM ≤5%. Led fixo na cor verde.
- Circulador parado em modo de espera. Sinal
PWM ≥93%. Led intermitente na cor verde.
- Funcionamento a velocidade variável entre
mínimo e máximo. Sinal PWM entre 5% e 85%.
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Led fixo na cor verde.
A iluminação do led na cor vermelha com inter-
mitências, é indicativo duma avaria no circulador
pelo que deverá avisar o Serviço Técnico.
- Para os restantes modelos de caldeiras GT,
GTF, GTA e GTAF, o modelo de circulador in-
corporado é o RS 15/6-RKC, o qual dispõe dum
comando frontal (ver fig 5), que permite os se-
guintes modos de funcionamento:
- Comando em posição vertical (Min): o circu-
lador funciona constantemente na velocidade
mínima.
- Comando na zona direita (I, II, III): o circulador
funciona a velocidade constante que depende
do nível selecionado I (baixa), II (média) ou III
(alta).
- Comando na zona esquerda (Δp-v): o circula-
dor é capaz de ajustar automaticamente a sua
velocidade para se adaptar às variações de per-
da de carga que se possam verificar na insta-
lação e otimizar ainda mais o seu consumo elé-
trico. Recomendamos este campo de trabalho
em instalações com radiadores equipados com
cabeçais termostáticos.
O circulador dispõe de um anel (24) fig.5 à vol-
ta do comando que se ilumina na cor verde em
funcionamento normal, alterando a sua cor para
vermelho caso se verifique alguma anomalia no
seu funcionamento, pelo que deverá avisar o
Serviço Técnico.
- Nos modelos GTA e GTAF, o circulador (21)
fig.1, está destinado à produção de AQS e, por-
tanto, deve estar sempre regulado na posição
III do modo de funcionamento a velocidade
constante. O outro circulador (16) destinado ao
serviço de aquecimento, também vem de fábrica
ajustado na posição III, mas pode alterar-se a
sua regulação para o modo Δp-v em instalações
que apresentem importantes variações de perda
de carga, por exemplo radiadores com cabeçais
termostáticos.
- Nos modelos GT e GTF o circulador vem de
fábrica ajustado no modo velocidade constante,
posição III, mas pode, igualmente, ser ajustado
ao modo de funcionamento Δp-v.
- Estes circuladores de Alta Eficiência dispõem
dum elevado par motor que evita o possível pro-
blema de bloqueio que apresentavam os circu-
ladores convencionais, motivo que não dispõem
de qualquer parafuso ou sistema de desblo-
queio, já que não são necessários.
Na fig.4 são mostradas as curvas características
dos circuladores descritos.
4. Instalação
4.1 Conselhos de Instalação
- Respeitar a legislação em vigor.
- A água do circuito hidráulico deve apresentar
as seguintes características:
- pH: 7,5 ÷ 8,5
- Dureza: 8,5 ÷ 12 °F (1°F equivale a 1 g CaCO3
em 100 l de água)
- A instalação deve dispor de pontos de purga
adequados para eliminar o ar ali contido e para
que este não possa chegar à caldeira. Regular-
mente deverá controlar o correto funcionamento
dos purgadores automáticos que possam existir
e acionar os de tipo manual para evacuar o ar
que eventualmente exista na instalação.
- A reposição de água na instalação deve ser
muito pouco frequente, especialmente caso o li-
mite de dureza da água indicado anteriormente
seja ultrapassado.
- Não superar nunca a pressão máxima de
serviço indicada na placa de características da
caldeira.
- As partes superior e frontal da caldeira devem
estar sempre livres para que se possam efetuar
corretamente as operações de limpeza e ma-
nutenção da caldeira. Caso a caldeira seja ins-
talada sob uma bancada, prever que a mesma
seja amovível de forma a facilitar o acesso aos
componentes como o feixe tubular, as ligações
hidráulicas e a ligação à chaminé.
- Nos modelos não estanques, prever a ade-
quada ventilação do compartimento onde a
caldeira estiver instalada. A secção mínima da
grelha de ventilação deve ser de 5 cm
- Próximo da localização definitiva da caldeira,
prever uma tomada de corrente monofásica de
230V-50 Hz, com terra, protegida por um inte-
rruptor automático magnetotérmico de corte
omnipolar.
- Deverá também prever uma ligação ao esgoto
para condução da descarga da válvula de segu-
rança e o esvaziamento em todos os modelos; e
ainda do grupo de segurança do depósito (Flex-
brane) nos modelos GTA.
- As caldeiras são classificadas como de Baixa
Temperatura, permitindo-lhes trabalhar com
temperaturas de retorno de 37ºC no caso do
modelos GT, GTF, GTA e GTAF, sendo 40ºC
para modelos GTI e GTIF. Também aqui, a tem-
peratura de alimentação pode ser ajustada de
45ºC no modelos GT, GTF, GTA e GTAF, ao
mesmo tempo que é de 50ºC para os modelos
GTI e GTF não prejudicar o desempenho da cal-
deira quando há um serviço de AQS.
Para instalações com piso radiante e modelos
GTI e GTIF, recomendamos a utilização do es-
quema hidráulico que segue:
4.2 Evacuação de fumos
- Utilizar chaminés homologadas segundo a EN
1856 e seguir as recomendações do fabricante
quanto ao seu dimensionamento. Utilizar mate-
riais resistentes à corrosão, de preferência aço
inoxidável.
- Nos modelos de câmara aberta ligados a
uma chaminé convencional prever um "T" de
inspeção na base da chaminé para poder re-
tirar possíveis resíduos. Utilizar uma chaminé
isolada de parede dupla quando a mesma tiver
troços exteriores ou zonas frias. Dar a máxima
pendente possível e evitar curvas e perdas de
carga localizadas que dificultem o tiro.
O dimensionamento da chaminé em modelos
não estanques deve ser adequado para se gerar
o tiro necessário na base da chaminé (à saída
da caldeira); ou seja, uma pressão igual ou in-
ferior a 0 mm.c.a.
A título orientativo, para uma chaminé formada
por um "T" à saída da caldeira e um tramo sim-
ples vertical, pode-se indicar:
2
/kW.