7. Infra-som
•
Levar o diapasão marcador a vibrar apertando
os dois braços ao mesmo tempo e soltando
repentinamente.
O diapasão executa vibrações lentas, fáceis de
observar a olho nu. Se ele for aproximado à orelha,
ouve-se um tom muito baixo (apenas perceptível).
Explicação: os braços do diapasão vibram em
direções contrárias de um lado para o outro e
produzem densificações e rarefações do ar do
ambiente. Quando estas atingem o tímpano este é
levado a vibrar. Ouve-se um tom.
O diapasão vibra a aproximadamente 20 vibrações
por segundo de um lado para o outro. O tom mais
baixo, ainda audível comporta aproximadamente
16 oscilações por segundo. Vibrações abaixo de 16
Hertz já não são audíveis. Elas são chamadas de
infra-som (do latim infra = abaixo).
8. Ultra-som
•
Soprar no apito de Galton.
Já não se ouve tom algum, só um ruído agudo.
Resultado: por causa da sua curta longitude de
onda, o apito de Galton produz tons muito altos
que já não são audíveis pelo ouvido humano. Estes
são chamados de ultra-som (do latim ultra =
acima).
9. O diapasão registrador
•
Fixar a caneta
marcador.
•
Levar o diapasão a vibrar apertando os braços
e deslocá-lo com a caneta sobre uma folha de
papel sobre uma superfície que não seja mole
demais.
A caneta desenha linhas em forma de ondas do
mesmo comprimento de onda, mas de amplitude
decrescente sobre o papel.
Explicação: o som é produzido pela vibração
periódica de corpos sólidos, líquidos ou gasosos. O
local geométrico das partículas vibrantes do corpo
em relação ao tempo se encontra numa linha
ondular (linha de seno). Ao serem batidos uma vez,
os corpos em vibração produzem uma vibração
"amortecida" (redução constante da amplitude). Se
o aporte de energia for constante (som constante
de
uma
buzina,
constantemente), então se obtém uma vibração
não amortecida de mesma amplitude (= volume).
10. Ondas em propagação
•
Fixar o laço da corda de ondas numa maçaneta
porta fazendo simplesmente um nó.
•
Esticar a corda medianamente e executar um
movimento brusco puxando lateralmente com
a mão.
nos braços do diapasão
órgão
musical
soprado
A partir do centro do movimento (a mão) surge
uma onda com velocidade de propagação
específica ao longo da corda, que se reflete na
ponta fixa e logo volta para o ponto de partida.
Explicação: todo corpo sólido, líquido ou gasoso
produz vibrações ao ser sacudido bruscamente, as
quais se propagam no meio vibrante com uma
velocidade de propagação específica.
11. Efeito Doppler
•
Bater firmemente com o diapasão de metal
leve (1700 Hz) com o martelinho de tocar do
metalofone, mante-lo brevemente em repouso
e logo sacudi-lo no ar rapidamente de um lado
para outro.
Em estado de repouso um diapasão produz um
som
forte de
movimento,
a
constantemente. Se o som se dirige à orelha, o tom
aumenta, se ele se distancia da orelha, o tom
abaixa.
Explicação: por causa da distância decrescente da
orelha,
a
distância
densificações é reduzida, já que a segunda
densificação tem um caminho mais curto para
atingir a orelha do que a primeira. A orelha
percebe uma freqüência mais alta. O tom sobe. Ao
distanciar-se a fonte de som da orelha, a distância
temporal
entre
prolongada. O tom torna-se mais baixo.
12. Figuras sonoras de Chladni
•
Fixar a placa de Chladni na mesa por meio da
pinça de mesa e o talho de plástico. Distribuir
areia ou semelhante na placa de modo que
esta esteja coberta de uma fina camada na
terça parte de sua superfície.
•
Friccionar o arco de violino bem preparado
com breu exatamente no meio entre duas
pontas enquanto ao mesmo tempo toca-se
levemente uma ponta com o dedo da outra
mão.
•
Friccionar o arco várias vezes firmemente na
placa de modo que ela inicie uma vibração
intensa e audível.
Ao friccionar o arco na placa ouve-se um tom
acústico bem definido. Os grãos de areia começam
a vibrar intensamente em certas partes, dançam
pulando sobre a superfície da placa e se acumulam
formando estranhas figuras sonoras na superfície.
Explicação: sobre a placa formam-se "ondas
estacionárias". Ao ser excitada a placa não oscila
para baixo e para cima na sua integridade, ela só
vibra em certos pontos (nos picos), enquanto em
outros lugares (nós) ela fica em repouso total. Ao
tocar uma das pontas da placa foram forçados nós.
4
altura
tonal constante.
altura
do
tom
temporal
entre
densificação
e
rarefação
Em
altera-se
duas
é