Para além disso, a sua reutilização aumenta a probabilidade de avarias do
produto (integridade, funcionamento e eficácia clínica).
- O dispositivo contém ftalatos. Em virtude do tipo de contacto com o corpo, a
duração limitada do contacto e o número dos tratamentos por paciente, a
quantidade de ftalatos que podem ser libertados do dispositivo não levanta
preocupações específicas sobre riscos residuais. Mais informações podem ser
solicitadas à Sorin Group Italia.
- O dispositivo não deve ser utilizado para outros tratamentos.
- Não reesterilizar.
- Após a utilização, descartar o dispositivo em conformidade com as normas em
vigor no País de utilização.
- O dispositivo só deve ser utilizado se estiver ESTÉRIL.
- Antes de utilizar o produto é aconselhável realizar um teste de aglutinina fria com o
sangue do paciente. Se o test revela que a aglutinina fria Ë hemolítica, a temperatura
da solução cardioplégica não deve ser inferior à temperatura de aglutinação fria.
- Quando o dispositivo é utilizado com um oxigenador de membrana, para evitar
a introdução de ar no circuito:
- ligar a bomba de cardioplegia só quando a bomba arterial
ligada
- desligar a bomba de cardioplegia antes de desligar a bomba arterial
- o fluxo da bomba arterial deve ser sempre maior do que o da bomba de
cardioplegia.
- Para mais informações e/ou no caso de reclamações, entrar em contacto com
a SORIN GROUP ITALIA ou com o seu representante de zona autorizado.
E. MONTAGEM
- Estes sistemas de cardioplegia devem ser instalados antes de se efectuar o
enchimento do circuito extra-corporal e o processo de expulsão do ar deve ser
realizado antes do início da circulação extra-corporal.
- A esterilidade do dispositivo só é garantida se a embalagem estéril não estiver
molhada, aberta, estragada ou quebrada. Não usar o dispositivo se não puder
garantir a sua esterilidade. Verificar a data de validade na etiqueta. Não usar o
dispositivo após esta data limite.
- O dispositivo deve ser usado imediatamente após a abertura da embalagem.
- O dispositivo deve ser manuseado de uma forma asséptica.
- Verificar cuidadosamente o dispositivo antes de ser usado. O seu transporte
e/ou armazenamento noutras condições que não as prescritas, podem
danificá-lo.
- Não usar solventes tais como álcool, éter, acetona, etc., pois o seu contacto
com o dispositivo poderia danificá-lo.
- Não deixar que líquidos halogenados, tais como Halotano e Fluotano, entrem
em contacto com a estrutura em policarbonato do dispositivo. Isto poderia
prejudicar a sua integridade e o seu funcionamento adequado.
1) PROCESSO DE FIXAÇÃO DO PERMUTADOR DE CALOR
BCD AO SUPORTE E DE LIGAÇÃO AO CIRCULADOR
TÉRMICO
Retirar o circuito da sua embalagem estéril.
Colocar o comutador de calor BCD VANGUARD no suporte D610. Ligar o
permutador ao circulador térmico com os conectores Hansen fêmea SORIN
GROUP ITALIA, de código 9028, nas portas "Water In" e "Water Out".
2) TESTE DO PERMUTADOR DE CALOR
Testar o comutador de calor VANGUARD, recirculando a água dentro deste,
durante alguns minutos. A integridade da estrutura é garantida se não houver
quaisquer fugas do compartimento de água.
3) LIGAÇÃO DO PERMUTADOR DE CALOR
Ligar a linha que contém a pequena câmara de protecção do transdutor a um
manómetro, através da torneira de três vias que deve estar na posição fechada
à atmosfera.
Ligar a linha da válvula de segurança ao reservatório de cardiotomia do circuito
extra-corporal.
Ligar ao conector de temperatura do BCD VANGUARD uma sonda mod. 9026
ou sondas equivalentes compatíveis modelo Y.S.I. série 400.
Versão D924S e D928S
Conectar uma torneira ao luer-lock da linha de sangue se for necessário o
acesso durante o uso.
4) MONTAGEM DAS LINHAS DA BOMBA
Inserir a extremidade próxima do Y dos tubos de alimentação na bomba de
baixo fluxo, assegurando-se que o segmento bomba está introduzido de modo a
que o fluxo siga na direcção do conector em Y. Tal bomba será equipada com
as inserções próprias para o bloqueio dos tubos.
5) LIGAÇÃO DA LINHA DO LÍQUIDO CRISTALÓIDE
Ligar os perfuradores das linhas do líquido cristalóide aos sacos de solução
cristalóide.
6) LIGAÇÃO DA LINHA DE SANGUE
Ligar o tubo da linha de sangue à saída coronária (1/4") do oxigenador: esta
manobra de conexão é sempre efectuada antes de se proceder ao enchimento
do oxigenador.
7) LIGAÇÃO DA LINHA DE MESA
Estender o circuito de mesa de modo estéril: a extremidade que possui o
conector luer-lock vai-se ligar ao acesso vascular próprio para o efeito (cânulas
coronárias ou cânula para agulha).
F. MÉTODO DE ENCHIMENTO
- Antes de accionar a bomba de baixo fluxo para a cardioplegia, deve-se
verificar sempre se a bomba arterial está em funcionamento. Este
procedimento serve a evitar a extracção de ar do oxigenador.
1) ENCHIMENTO DO CIRCUITO
estiver já
Fechar a linha de saída. Certificar-se de que a bomba é completamente
oclusiva e proceder ao enchimento da linha de sangue com solução fisiológica
proveniente do oxigenador, e ao da linha de cristalóide, através da bomba.
- O não enchimento da linha de sangue proveniente do oxigenador
poderia provocar a comparência de ar na linha arterial do próprio
oxigenador.
Versão D924S e D928S
Proceder ao enchimento da linha de sangue com solução fisiológica
proveniente do oxigenador, abrir a linha que une a linha de sangue à linha de
cristalóide e, no fim, abrir a linha de cristalóide e efectuar o enchimento através
da bomba. Fechar a linha de cristalóide.
2) EXPULSÃO DO AR DO PERMUTADOR
Proceder ao enchimento do permutador de calor, accionando a bomba a 50
ml/min. Encher o permutador até ao cimo da câmara caça bolhas.
Abrir a torneira da linha de monitorização da pressão à atmosfera, para
proceder à evacuação do ar.
Abrir a linha de saída.
- A não abertura da linha de saída quando o permutador está
completamente cheio, poderia provocar a um aumento anómalo da
pressão no interior do dispositivo. Tal situação poderia causar a
activação da válvula de segurança.
3) EVACUAÇÃO DO AR CONTIDO NO CIRCUITO
A parte do circuito que leva o líquido ao doente encher-se-á e evacuar-se-á do
ar; concluída a evacuação, fechar de novo a referida linha e desligar a bomba.
Ligar a linha de mesa.
O médico poderá ligar agora o acesso vascular existente (cânulas coronárias ou
cânula para agulha). Abrir a linha de saída e proceder à evacuação do ar deste
último e da linha de mesa, accionando a bomba. Será necessário fechar a linha
de mesa no segmento imediatamente a montante do acesso vascular.
G. MÉTODO DE ADMINISTRAÇÃO
Versão BCDVAN4S e BCDVANS
Abrir a linha de cristalóide.
1)
Ligar o circulador térmico um minuto antes de começar a perfusão. Proceder à
administração do líquido cardioplégico após a remoção da braçadeira do tubo de
mesa e da braçadeira eventualmente colocada no circuito da bomba. A bomba de
baixo fluxo será regulada de modo a obter-se o fluxo e o valor de pressão
desejados.
2)
No final da perfusão, proceder à oclusão da linha de mesa. Seguir
constantemente a ordem de sucessão das fases deste processo de modo a ter
sempre sob controlo o nível de sangue no reservatório venoso do oxigenador e a
quantidade e qualidade de líquido contido no saco do cristalóide.
3)
Para a administração de doses sucessivas, verificar que não haja ar no interior do
circuito e proceder como descrito nos pontos 1 e 2.
- Sempre que se interromper o fluxo de líquido cardioplégico, interromper
também o fluxo de água no circulador térmico, por forma a evitar a aglutinação
fria do sangue.
Versão BCDVAN4S e BCDVAN8S
Em caso de necessidade de administrar solução cardioplégica só hemática:
-
parar a bomba
-
abrir a linha de conexão entre a linha de sangue e a linha de líquido cardioplégico
-
proceder à oclusão da linha de líquido cristalóide
-
accionar a bomba
- Controlar escrupulosamente se a pressão está dentro dos valores pré
estabelecidos; valores de pressão diversos poderiam dar origem a uma
PT - PORTUGUÊS
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