11. Não permitir que o paciente tenha zonas cutâneas em contacto
directo entre si (por ex., braços nus a tocarem no corpo), pois
isso pode causar passagem indesejada de corrente eléctrica.
Utilizar compressas secas para separar as zonas cutâneas.
12. Durante a utilização do eléctrodo podem ocorrer interferências
electromagnéticas com outros equipamentos. Se isto ocorrer,
desactivar o eléctrodo e certificar-se de que a leitura é o resultado
de um evento fisiológico real.
Instalação
Advertência
1. Retirar o eléctrodo da embalagem e verificar se apresenta danos.
2. Introduzir o eléctrodo no canal de trabalho do ressectoscópio
e certificar-se de que o eléctrodo está bem fixo no devido lugar,
puxando cuidadosamente a cânula de estabilização do eléctrodo
(se aplicável). Não apertar as cânulas de estabilização.
3. Ligar o ressectoscópio ao gerador electrocirúrgico, de acordo
com as instruções do fabricante.
4. Aplicar o eléctrodo de ligação à terra no paciente.
Utilização
Advertência
1. Introduzir o conjunto do eléctrodo/ressectoscópio na bainha
de ressectoscópio e posicioná-lo no local onde será aplicada
inicialmente a energia eléctrica.
2. Regular o gerador electrocirúrgico para níveis de potência
compatíveis com os procedimentos padrão de ablação/
ressecção. As regulações de potência variam substancialmente
em função das preferências do cirurgião, da técnica cirúrgica,
do tipo de procedimento, do tipo de gerador electrocirúrgico
utilizado e do estilo de ponta utilizada. Como orientação geral,
podem ser utilizadas as seguintes regulações de potência:
• No modo de "Corte", a potência deve ser inicialmente regulada
para um valor baixo, devendo depois ser gradualmente
aumentada até se atingir o efeito electrocirúrgico desejado.
Precaução
• No modo de "Coagulação", a potência deve ser inicialmente
regulada para um valor baixo, devendo depois ser gradualmente
aumentada até se atingir o efeito electrocirúrgico desejado.
Precaução
• Se se verificar pouco ou nenhum efeito no tecido, inspeccionar
o gerador, os cabos de alimentação, a ligação à terra do
paciente, e o eléctrodo.
• O nível de potência pode ser ajustado e pode ser ligeiramente
diferenciado para cada paciente, o mesmo acontecendo quando
é feita a remoção do tecido nos varrimentos subsequentes.
3. Manter uma irrigação constante através do ressectoscópio,
utilizando uma solução de irrigação esterilizada. Manter sempre
a ponta distal do eléctrodo dentro do campo de visão
e mergulhada na solução de irrigação.
4. A acumulação de tecido na ponta do eléctrodo pode afectar
o desempenho. Limpar a ponta com um pano esterilizado, que
não largue pêlos, e/ou um agente de limpeza não inflamável.
Advertência
Reprocessamento
Estas instruções de reprocessamento são fornecidas em conformidade
com a norma ISO 17664. Apesar dos eléctrodos terem sido
validados pelo fabricante do dispositivo médico como possuindo
capacidades para preparar o dispositivo para reutilização, cabe
ao processador assegurar que com o reprocessamento, tal como
este é realizado, utilizando equipamento, materiais e pessoal
na unidade de reprocessamento, se consegue obter o resultado
pretendido. Normalmente, este processo requer a validação e uma
monitorização regular do processo.
Não utilizar o eléctrodo se este apresentar
sinais visíveis de danos ou se o isolamento
não estiver intacto.
Os eléctrodos são fornecidos não esterilizados.
Limpar e esterilizar todos os eléctrodos antes
da utilização.
No modo de "Corte", nunca ultrapassar os 280 W
de potência ou os 5.000 V de tensão de pico,
pois tal pode provocar a falha do dispositivo.
No modo de "Coagulação", nunca ultrapassar
os 200 W de potência ou os 5.000 V de tensão
de pico, pois tal pode provocar a falha do
dispositivo. Devem ser tomados os devidos
cuidados para evitar a formação de arcos em
potências de coagulação elevadas.
Para evitar provocar choques e/ou
queimaduras no utilizador, desligar a potência
do gerador antes de tocar no eléctrodo.
PT-19