Quando os cumprimentos das ligações auxiliares superam os 50 metros ou
passam em zonas críticas, devido à presença de distúrbios, é aconselhável a
desunião dos dispositivos de comando e de segurança com relés apropriados.
As caixas de derivação da alimentação devem ser instaladas a uma altura
superior a dos operadores, para evitar perdas de óleo (Fig. 19).
9.1) Os componentes principais para um automatização são (fig.19):
I
Interruptor omnipolar homologado com abertura dos contactos de pelo
menos 3,5 mm, com protecção contra as sobrecargas e os curtos-circuitos,
apto a isolar a automatização da rede.
Se não for presente, instale um interruptor diferencial homologado de
capacidade apropriada com limite de 0,03 A, à montante da automatização.
Qr Quadro de comandos e receptor incorporado SPL Cartão de pré-aqueci-
mento para funcionamento a temperaturas inferiores aos 5°C (opcional).
S
Selector de chave.
AL Luz intermitente com antena sintonizada e cabo RG58.
M
Atuador
E
Fechadura eléctrica
Fte Par de fotocélulas externas (parte emissora)
Fre Par de fotocélulas externas (parte receptora)
Fti Par de fotocélulas internas com coluna CF (parte emissora)
Fri Par de fotocélulas internas com coluna CF (parte receptora)
T
Transmissor 1-2-4 canais
IMPORTANTE: Antes de operar eletricamente o atuador, tirar o parafuso de respiro
"S" (fig. 20) posto sob o bloqueio articulação e conserválo para eventual reutili-zação.
Tirar o parafuso de respiro "S" apenas com o atuador instalado.
10) REGULAÇÃO DA FORÇA DE IMPULSO
ATENÇÃO: Verificar que o valor da força de impacto medido nos pontos
previstos pela norma EN 12445, seja inferior ao indicado na norma
EN 12453.
É regulada por duas válvulas marcadas com as palavras "close" e "open" respecti-
vamente para a regulação da força de impulso no fecho e na abertura. Girando
as válvulas para os sinais "+", aumenta-se a força transmitida; girando as válvulas
para o sinal "-" se diminui.
Para garantir uma correcta segurança antiesmagamento, a força de impulso deve
ser de pouco superior aquela necessária a mover a folha
seja no fecho que na abertura; todavia, a força medida na ponta da folha não
deve superar os limites previstos pelas normas acima indicadas.
Em nenhuma circun-stância devem-se fechar completamente as válvulas de by-
pass. O accionador não possui comutadores de limitação.
Portanto, os motores desligam-se quando termi-na o ciclo de trabalhado definido
na central de comando. Tal tempo de trabalho, deve ser de aproximadamente
2-5 segundos superior ao momento no qual as folhas encontram os bloqueios
de paragem no chão.
11) ABERTURA MANUAL
11.1 Versões com bloqueio hidráulico
Nos casos de emergência, por exemplo por exempio por falta de energia eléc-
trica, para desbloquear o portão introduza a chave "C" usada para a regulação
da válvula by-pass, no pivõ triangular "P" situado por baixo do accionador (fig.
21) e gire-a no sentido contrário aos ponteiros do relógio. O portão pode-se
assim abrir manual-mente, dando-se uma velocidade de impulso igual aquelo
de abertura automática.
Para restabelecer o funcionamento eléctrico do accionador, gira a chave no sentido
dos ponteiros do relógio até ao bloqueio completo do pivô "P".
11.2 Versão sem bloqueio hidráulico.
É suficiente abrir a fechadura eléctrica com a respectiva chave ou empurrar
manualmente a folha.
12) POSICIONAMENTO DAS COBERTURAS
A cobertura "C" de todos os modelos LUX torna-se direita ou esquerda inverten-
do a posição do tampão "T" (fig.23). A pro-tecção de by-pass (fig. 24), deve ser
colocada em posição por baixo do cobre-espigão "C".
13) CONTROLO DA AUTOMATIZAÇÃO
Antes de tornar definitivamente operativa a automatização, controle escrupu-
losamente o seguinte:
• Controle que todos os componentes estejam bem fixados.
• Controle o funcionamento correcto de todos os dispositivos de segurança
(fotocélula, perfil pneumático, etc.).
• Verifique o comando da manobra de emergência.
ITALY
32 -
LUX
MANUAL PARA A INSTALAÇÃO
• Verifique a operação de abertura e fecho com os dispositivos de comando
aplicados.
• Verifique a lógica electrónica de funcionamento normal (ou personalizada)
na central de comando.
• Retire o parafuso de sangria.
14) USO DA AUTOMATIZAÇÃO
Dado que a automatização pode ser comandada à distância através de um radio-
comando ou botão de start, e portanto não é visível, é indispensável controlar
frequentemente a perfeita eficiência de todos os dispositivos de segurança.
Para qualquer anomalia de funcionamento, intervenha rapidamente valendose
também de pessoal qualificado.
Recomendase de manter as crianças à devida distância do raio de acção da
automatização.
15) COMANDO
A utilização da automatização consente a abertura e o fecho da porta em modo
motorizado. O comando pode ser de diferente tipo (manual, com radiocomando,
controle dos acessos com badge magnético, etc.) segundo as necessidades e as
características da instalação. Para os vários sistemas de comando, consulte as
relativas instruções.
Os utilizadores da automatização devem estar instruídos para o comando
e o uso.
16) MANUTENÇÃO
Para qualquer manutenção no operador, interrompa a alimentação ao sistema.
• Controle periodicamente se há perdas de óleo. Para efectuar o enchimento
do óleo agir como segue:
a) Aparafuse os parafusos de sangria (fig. 20) e desmonte o operador do
portão.
b) Faça reentrar completamente o espigão.
c) Ponha o operador em posição vertical e desparafuse "O" (fig. 18).
d) Ateste de óleo do mesmo tipo até submergir o rolamento do motor que se
vê por baixo do tampão "O"
e) Feche o tampão "O" e remonte o operador no portão.
f ) Retire o parafuso de sangria.
g) Efectue 2 manobras completas recuperando o óleo em excesso que sai do
respi-radouro.
• Controle os dispositivos de segurança do portão e da motorização.
• Para qualquer anomalia de funcionamento não resolvida, interrompa a ali-
mentação ao sistema e peça a intervenção de pessoal qualificado (instalador).
Para o período de fora de serviço, active o desbloqueio manual para consentir
a abertura e o fecho em manual.
17) PROBLEMAS E SOLUÇõES
17.1 Funcionamento defeituoso do motoredutor
• Verifique c om o instrumento e specífico a presença d e t ensão nas e xtremidades
do motoredutor depois do comando de abertura e fecho.
• Se o motor vibra mas não gira, pode ser:
• errada a ligação do fio comum C, (em todos os casos é azul-celeste).
• não está ligado o condensador de marcha aos dois terminais de marcha.
• se o movimento da folha, for inverso aquele que deveria ser, inverta as ligações
de marcha do motor da central.
PARAGENS FOLHAS: quando o tempo de trabalho definido na central,
for insuficiente, pode acontecer que as folhas não completem os seus
percursos.
Aumente levemente o tempo de trabalho na central.
17.2) Funcionamento defeituoso dos acessórios eléctricos
Todos os dispositivos de comando e de segurança, no caso de avaria, podem
provocar anomalias de funcionamento ou bloqueio da própria automatização.
Se a central de comando estiver equipada de auto-diagnóstico, localize o defeito.
No caso de avaria é oportuno desligar um a um todos os dispositivos da automa-
tização, até localizar aquele que provoca o defeito.
Depois de tê-lo reparado ou sub-stituído, restabeleça todos os dispositivos
precedentemente desligados. Para todos os dispositivos instalados, consulte ao
respectivo manual de instruções.
ATENÇÃO: a intervenção deve ser efectuada por pessoal qualificado. Durante
as operações de manutenção, a zona operativa do portão deve ser adequada-
mente sinalizada e devem ser colocadas barreiras de modo a evitar perigos para
pessoas, animais, coisas.