(1) Lareira industrial de
elementos pré-fabricados
que permite uma
excelente extracção de
fumos.
D34
5.
ENTRADA DE AR EXTERIOR
Para o bom funcionamento da lareira é essencial que no lugar de instalação seja introduzido suficiente ar para a combustão e reoxigenação
do próprio ambiente. No caso de habitações construídas sob os critérios de "eficiência energética" com um elevado grau de estanqueidade,
a entrada de ar é possível não estar garantida (o instalador deve certificar-se do cumprimento do Código Técnico da Edificação CTE
DB – HS3). Isto Significa que, através de umas aberturas que estão em contacto com o exterior, deverá poder circular ar para a combustão
inclusive com as portas e janelas fechadas. Além disso, deverá cumprir os seguintes requisitos:
•
Estar posicionada de forma a não se obstruir.
•
Deverá estar em contacto com o ambiente de instalação do aparelho e estar protegida por uma grelha.
•
A superfície mínima da entrada não deve ser inferior a 100 cm2. Consultar Normativa.
•
Quando o fluxo de ar se obtiver através de aberturas comunicantes com o exterior de ambientes adjacentes, tem de se evitar
entradas de ar em ligação com garagens, cozinhas, serviços, etc.
6.
COMBUSTÍVEIS PERMITIDOS / NÃO PERMITIDOS
O combustível permitido é a lenha. Devem utilizar-se única e exclusivamente lenhas secas (contendo uma humidade máx. de 20% que
corresponde aproximadamente a lenhas que estão há dois anos cortadas). O comprimento da lenha dependerá do modelo (pode consultar
a ficha técnica de cada modelo no nosso Site www.bronpi.com).
Os briquetas de madeira prensadas devem utilizar-se com cuidado para evitar sobreaquecimentos prejudiciais para o aparelho, uma vez
que têm um poder calorífico elevado.
A lenha utilizada como combustível deve armazenar-se num lugar seco. A lenha húmida tem aproximadamente 60% de água e, portanto,
não é adequada para queimar porque faz com que a ligação seja mais difícil devido a que obriga a utilizar uma grande parte do calor
produzido para vaporizar a água. Além disso, o conteúdo húmido apresenta a desvantagem de que, ao descer a temperatura, a água
se condensa antes na lareira e depois na conduta de fumos, causando uma considerável acumulação de fuligem e condensação, com o
consequente risco de se incendiar.
Entre outros, não pode queimar-se: carvão, fragmentos, restos de cortiças, lenha húmida ou tratada com pinturas ou
materiais de plástico. Nestes casos, a garantia da lareira fica anulada. A combustão de desperdícios está proibida e, além
disso, prejudicaria o aparelho
Papel e cartão apenas se podem usar para fazer a chama.
Anexamos uma tabela com indicações sobre o tipo de lenha e a sua qualidade para a combustão.
TIPO DE LENHA
CARVALHO
FREIXO
BÉTULA
OLMO
FAIA
SALGUEIRO
ABETO
PINHEIRO SIMMLVESTRE
ÁLAMO
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO, USO E MANUTENÇÃO
(2) Lareira artesanal. A correcta
secção de saída deve ser,
no mínimo, 2 vezes a secção
interior do cabo, sendo o ideal
2,5 vezes.
(3) Lareira para cabo de aço com
cone interior deflector de fumos.
QUALIDADE
ÓPTIMA
MUITO BOA
BOA
BOA
BOA
APENAS SUFICIENTE
APENAS SUFICIENTE
INSUFICIENTE
INSUFICIENTE
Tabela 1
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LAREIRAS METÁLICAS