técnica do queimador de cerca de 90
segundos que se executa tanto no acen-
dimento a frio da instalação, como nos
seguintes acendimentos.
Esta serve para evitar acendimentos e
apagamentos com inter valos muito
reduzidos que, em especial, se poderiam
verificar em instalações com elevadas
perdas de carga. Em cada acendimento,
após o período de acendimento lento, o
aparelho ficará durante cerca de 1
minuto na pressão mínima de modu-
lação para depois passar ao valor de
pressão de aquecimento programada.
Com a introdução da ponte anulam-se a
pausa técnica programada e o período
de funcionamento à pressão mínima na
fase de acendimento.
Nesse caso, os tempos que decorrem
entre o apagamento e os seguintes
acendimentos, serão em função de um
diferencial de 5°C detectado pela sonda
de aquecimento (SM).
ATENÇÃO: Todas as operações acima
descritas deverão necessariamente ser
executadas por pessoal autorizado.
3.2
SONDAS DE DETECÇÃO
DA TEMPERATURA
Na Tabela 3 estão indicados os valores da
resistência (Ω) que se obtêm nas sondas ao
alterar a temperatura. Com a sonda aque-
cimento (SM) interrompida, a caldeira não
funciona em ambos os serviços. Com a
sonda sanitário (SB) interrompida, a cal-
deira funciona só em aquecimento.
TABELA 3
Temperatura (°C)
Resistência (Ω)
20
30
40
50
60
70
80
3.3
ACENDIMENTO ELECTRÓNICO
O acendimento e detecção da chama é con-
trolada por um único eléctrodo situado no
queimador que garante a máxima segu-
rança com tempo de intervenção, para apa-
gamentos acidentais ou falta de gás, dentro
de um segundo.
3.3. 1
Ciclo de funcionamento
Rodar o manípulo do selector para Verão ou
Inverno verificando no acendimento do led
verde a presença de tensão.
O acendimento do queimador piloto deverá
dar-se dentro de 10 segundos. Podem
manifestar-se acendimentos falhados com
a consequente activação do sinal de blo-
queio que podemos resumir assim:
62
– Falta de gás
O eléctrodo de acendimento persiste na
descarga durante no máx. 10 segundos,
não se verificando o acendimento do
queimador piloto, acende-se a luz piloto
de bloqueio.
Pode manifestar-se no primeiro acendi-
mento ou após longos períodos de inactivi-
dade com a presença de ar na tubagem.
Pode ser provocada pela torneira do gás
fechada ou por uma das bobinas da válvu-
la que apresenta o enrolamento interrom-
pido não permitindo a sua abertura.
– O eléctrodo não emite a descarga
Na caldeira nota-se somente a abertu-
ra do gás para o queimador, decorridos
10 segundos acende-se a luz piloto de
bloqueio.
Pode ser provocado pelo facto que o fio
do eléctrodo esteja interrompido ou não
esteja bem fixado no terminal do tran-
sformador de acendimento. O eléctrodo
está em massa ou muito gasto e neces-
sita de ser substituído. A placa electróni-
ca está defeituosa.
Por falta imprevista de tensão, dá-se o apa-
gamento imediato do queimador, ao resta-
belecer a tensão, o aparelho entra automa-
ticamente em funcionamento.
3.4
DISPOSITIVO DOS
FUMOS "25/60 OF"
É uma segurança contra o refluxo dos
fumos para o ambiente devido a uma inefi-
ciência ou entupimento parcial da chaminé
(9 fig. 3). Intervém bloqueando o funciona-
mento da válvula do gás quando a intro-
dução dos fumos no ambiente é contínua e
em quantidade tal a tornar-se perigoso.
12.090
Para restabelecer o funcionamento da cal-
8.313
deira. Se persistir em continuação o blo-
5.828
queio do aparelho, é necessário efectuar
4. 1 61
um controlo atento da chaminé, efectuan-
3.021
do todas as modificações necessárias para
2.229
1.669
600
500
400
300
25/60
200
100
0
200
400
600
que se torne eficiente.
3.5
PRESSÓSTATO DOS FUMOS
"25/60 BF - 30/60 BF"
O pressóstato, com calibragem fixa 4,5-6
mm H
O (vers. "25/60") e 10-13 mm H
2
(vers. "30/60"), tem a capacidade de
garantir o funcionamento do aparelho
mesmo com as tubagens de aspiração e
descarga no limite máximo de comprimen-
to permite (10 fig. 3).
As impurezas e as possíveis formações de
condensação, prováveis nos períodos mais
frios da estação, poderão causar falsos
acendimentos da caldeira.
3.6
SEGURANÇA POR
FALTA DE ÁGUA
Um pressóstato da água intervém, blo-
queando o funcionamento do queimador, no
caso em que a pressão na caldeira seja
inferior a 0,5 bar (6 fig. 3).
Para restabelecer o funcionamento do quei-
mador, actuar na torneira do enchimento
(fig. 7) e restabelecer a pressão para valo-
res compreendidos entre 1 e 1,2 bar.
3.7
PREVALÊNCIA DISPONÍVEL
AO APARELHO
A prevalência resídua para o equipamento
de aquecimento é representada, em função
do fluxo, pelo gráfico da fig. 23.
3.8
RELÓGIO PROGRAMADOR
A PEDIDO (fig. 24)
O painel de comando permite a utilização de
um relógio programador para a gestão do
aquecimento, fornecido a pedido no kit cód.
8092203. Para efectuar a montagem do
relógio programador, retirar a cobertura do
30/60
800
1000
1200
1400
1600
CAUDAL (l/h)
PORTATA (l/h)
O
2
Fig. 23