5.8.3 Quando se proceder ao abaixamento
da motobomba para o interior do furo
Recomenda-se que a bomba seja sustentada por um
arame de suspensão, conforme indicado na fig. 11,
pos. 2.
Após a bomba estar baixada e colocada no seu
lugar, deve-se aliviar a tensão do arame de suspen-
são e fixá-lo na tampa de selagem do furo por meio
de um dispositivo de fixação apropriado.
Nota: O arame de suspensão não deve de ser usa-
do para puxar a bomba com a tubagem para fora do
furo.
Nota: Não baixar ou içar a motobomba de dentro do
furo por meio do cabo eléctrico de alimentação.
6. Arranque
Assegure-se de que o poço é capaz de proporcionar
água em quantidade suficiente para satisfazer o
débito da bomba, de maneira a que esta não fique a
trabalhar em seco.
Não ponha a funcionar a bomba sem que esteja
completamente submergido no líquido.
Ponha a bomba a funcionar e não a pare antes que
o líquido que está a ser bombeado saia completa-
mente limpo já que, de outra forma, o interior da
bomba, as suas partes móveis e a válvula de reten-
ção podem ficar atascados ou presos por resíduos
sólidos.
7. Funcionamento
7.1 Caudal mínimo
Para assegurar a refrigeração mínima necessária ao
motor, o caudal da bomba nunca deve ser regulado
para um valor inferior a 50 l/h.
Se o caudal cair subitamente, muito provavelmente
será porque a bomba está a debitar mais água que a
produzida pela nascente ou pelo poço. Neste caso a
bomba deve ser parada e a anomalia corrigida.
Nota: O sistema contra falta da água da bomba só é
eficiente para a gama de funcionamento da bomba
especificada.
7.2 Selecção do reservatório de diafragma,
ajuste da pressão de ar do reservatório
e do pressostato
A instalação deve ser preparada para a
pressão máxima.
Porque o arranque suave da bomba é efectuado em
2 segundos, a pressão no pressostato e no reserva-
tório de diafragma durante o arranque, é inferior à
pressão de arranque regulada no pressostato
(p
). Esta pressão referida, é designada por
arranque
pressão mínima (p
).
mín
p
é igual à pressão mínima desejada na válvula
mín
localizada no ponto mais elevado + altura manomé-
trica e respectivas perdas de carga na tubagem,
desde o pressostato e reservatório de diafragma, até
à válvula no ponto mais elevado (p
fig. 12.
Fig. 12
H
Pressostato
Pressure switch
C
B
A
Q
Q
max.
máx
Reservatório de diafragma
Diaphragm tank
A:
Altura manométrica + perdas de carga
desde o nível dinâmico da água ao reser-
vatório de diafragma.
B:
Altura manométrica + perdas de carga
desde o reservatório de diafragma à vál-
vula no ponto mais elevado.
C:
Pressão mínima na válvula no ponto mais
elevado.
Nota: Assegure-se que a bomba seleccionada pode
fornecer uma pressão maior que: p
p
:
Pressão de ar do reservatório de dia-
pre
fragma.
p
:
Pressão mínima requerida.
mín
p
: Pressão de arranque do pressostato.
arranque
p
: Pressão de paragem do pressostato.
paragem
Q
:
Caudal máximo à p
máx
Utilizando p
e Q
, a dimensão mínima do reser-
mín
máx
vatório de diafragma, os ajustes da pressão do ar e
do pressostato podem ser encontrados na tabela
abaixo indicada:
= B + C), ver
mín
p
p
cut-out
parada
p
p
cut-in
arranque
p
p
min.
mín
p
p
pre.
pre
Q
+ A.
paragem
.
mín
65