a x100). Se a alimentação do ar provêm de uma garrafa de
ar comprimido, esta deve estar equipada com um regulador
de pressão : nunca ligar uma garrafa de ar comprimido
directamente ao redutor da maquina. A pressão poderia
superar a capacidade do redutor que depois poderia
explodir! Deve certificar-se de que a tensão de alimentação
corresponde à indicada na tabela dos dados técnicos. O
câmbio de tensão (fig. 3) obtém-se rodando o botão que está
colocado debaixo do punho do interruptor da rede A (fig. 1 -
1a). Ligar o cabo de alimentação Q (fig. 2) : o condutor
amarelo/verde do cabo deve ser ligado a uma eficiente
tomada de terra da instalação : os restantes condutores
devem ser ligados à rede de alimentação através de um
instrumento colocado, possivelmente, perto da zona de corte
para permitir que seja rapidamente desligado em caso de
emergência. A capacidade do interruptor magnetotérmico ou
dos fusíveis em série ao interruptor deve ser igual ou
superior à corrente I
, absorvida pela máquina. A corrente I
1
absorvida deduz-se da leitura dos dados técnicos referidos
na maquina em correspondência com a tensão de
alimentação U
Eventuais prolongamentos devem ser de
1
secção adequada à corrente I, absorvida.
3.3 EMPREGO
Aceder ao aparelho mediante o punho A (fig.1 – 1a). Esta
operação será evidenciada pelo acendimento da lâmpada B
(fig.1 – 1a). Carregando por um instante no botão da tocha
manda-se a abertura do fluxo de ar comprimido. Deve
verificar se a pressão indicada no manómetro D é à 4,7bar
(4,7 KP a x100); em caso contrário deve ajustá-la agindo
sobre o punho do redutor I (fig.2), depois deve bloquear o
dito punho carregando na parte de baixo. Ligar o grampo de
massa a peça a cortar. Escolher, mediante o punho H (fig. 1
– 1a) a corrente de corte. Utilizar o injector ∅1. N.B. A
qualidade do corte é notavelmente superior se se tem um
injector a uma distância de uns 2mm da peça. Por razões
práticas, as vezes, prefere-se cortar com o injector em
contacto. Esta técnica operativa não deve ser usada com
correntes superiores a uns 50A, porque leva a uma
rápida (as vezes instantânea) destruição do orifício do
injector que provoca um corte de péssima qualidade.
Certificar-se de que o grampo e a peça estejam em contacto
eléctrico, em particular com a placa envernizada, oxidada ou
com revestimentos isolador. Não ligar o grampo de massa à
peça de material que deve ser arrancado. Carregar no botão
da tocha para acender o arco piloto. Se depois de 4
segundos não se começa o corte, o arco piloto extingue-se,
para o acender de novo é necessário carregar novamente no
botão. Quando for possível, a tocha deve ser retirada e deve
desligar. Deve ter a tocha vertical durante o corte.
Completado o corte e depois de ter largado o botão, o ar
continua a sair da tocha de arrefecer par 30 segundos para
consentir o arrefecimento da tocha, não apagar o aparelho
antes do fim deste tempo. No caso em que se devam realizar
furos ou se deva iniciar o corte do centro da peça, deve-se
dispor a tocha em posição inclinada, e lentamente deve-se
endireitá-la de modo a que o metal fundido não seja
salpicado sobre o injector (ver fig.4). Esta operação deve ser
realizado no trabalho de peças de espessura superior a 3
mm.
No
caso
em
correspondência de ângulos ou de reentrantes (fig.5)
aconselha-se utilizar eléctrodos e injectores prolongados. No
caso em que devam realizar cortes circulares aconselha-se
utilizar o próprio compasso (fornecido por pedido). N.B. Evitar
ter inutilmente acesso o arco piloto ao ar para não aumentar
o consumo do eléctrodo, do difusor e do injector.
3.4 INCONVENIENTES DO CORTE
1) Insuficiente penetração
A causa deste inconvenientes pode ser :
que
devam
realizar
- Velocidade elevada. Certifique-se sempre de que o arco
quebre completamente a peça a cortar e que não haja nunca
uma inclinação no sentido de adiantamento, superior a 10-
15° (ver fig.6). Evite um consumo não correcto do injector
(ver fig.7) e queimaduras no porta-injector (ver fig.8).
- A espessura excessiva da peça (Ver diagrama velocidade
de corte e espessura).
- O grampo de massa não tem bom contacto eléctrico com a
peça.
- Injectores e eléctrodos consumidos.
- Corrente de corte demasiado baixa.
- N.B. Quando o arco não quebra as partículas de metal
fundido obstruem o injector.
2) O arco de corte apaga-se
- As causas deste inconveniente podem ser :
- Injector, eléctrodo ou difusor consumidos.
- Pressão do ar demasiado alta.
- Tensão de alimentação demasiado baixa.
1
3) Corte inclinado
Sempre que o corte se apresente inclinado (ver fig.9) apague
a máquina desaperte o porta-injector e rode o injector perto
de um quarto de volta, depois bloquear e tornar a cortar.
Repetir a operação até que o corte não esteja direito (ver
fig.10).
4) Excessivo desgaste dos particulares de consumo
As causas do supra indicado problema podem ser :
a) Pressão do ar demasiado baixa.
b) Excessiva queimadura da ponta terminal do porta-injector.
3.5 CONSELHOS PRÁTICOS
- Se o ar da instalação contém humidade e óleo em
quantidade notável é melhor usar um filtro secador para
evitar um excessivo desgaste das partes de consumo, e para
não danificar a tocha, de modo a que não seja reduzida a
qualidade do corte.
- As impurezas presentes no ar favorecem a oxidação do
eléctrodo e do injector e podem causar dificuldades no
acendimento do arco piloto. Se se verifica esta situação,
deverá limpar a parte terminal do eléctrodo e o interior do
injector com papel de lixa fina.
- Certifique-se de que o eléctrodo e os injectores novos, que
vão ser montados estejam bem limpos e desengordurados.
- Para evitar danificar a tocha, utilizar sempre peças
originais.
3.6 MANUTENÇÃO DA TOCHA
Tirar sempre a alimentação à máquina antes de cada
intervenção na tocha.
1) A substituição de uma das partes de consumo (fig.11
– 11a).
As peças sujeitas a desgaste são os eléctrodos A, o difusor
B e o injector C. A substituição de uma destas partes é
possível só depois de ter desaparafusado o porta-injector D.
O eléctrodo A deve ser substituído quando apresenta uma
cratera no centro, profunda de cerca de 1,5mm (ver fig.12).
ATENÇÃO ! Para desaparafusar o eléctrodo não deve
exercer muita pressão, mas sim aplicar uma força
progressiva até provocar o bloqueio do filtro. Lubrificar a
rosca do eléctrodo novo com lubrificante de silicone. O
cortes
de
eléctrodo novo deve ser aparafusado na sede e
bloqueado sem o apertar até ao fundo. O injector C deverá
ser substituído quando apresente o furo central estragado ou
muito alargado com respeito ao do peça nova (fig.13).
Quando o eléctrodo está consumido, o injector gasta-se
muito facilmente. Quando o eléctrodo está gasto, a máquina
perde potência de corte. Uma tardia substituição do eléctrodo
e do injector provoca um excessivo aquecimento das peças,
prejudicando a duração do difusor B. Certifique-se que
depois
suficientemente apertado.
da
substituição,
o
porta-injector
D
esteja
19