14. Efetue a anastomose do enxerto vascular à aorta torácica.
CUIDADO
• Certifique‑se de que não existem dobras, torção ou tensão no enxerto vascular (incluindo
ramos) após a ligação aos vasos nativos
NOTA
• Corte o enxerto vascular apenas com um dispositivo eletrocautério.
15. Certifique‑se de que no final do procedimento todos os ramos estão ligados ou laqueados
(ver Figura 17).
7.5
Passos subsequentes
16. Se for necessária uma extensão distal, observe as instruções de utilização do dispositivo.
O marcador de sobreposição distal do E-vita OPEN NEO indica a sobreposição necessária.
CUIDADO
• Para informação sobre as diretrizes de dimensionamento de outros dispositivos, consulte as
respetivas instruções de utilização.
8
Diretrizes para imagiologia e seguimento
É recomendada a realização de uma angiografia por tomografia computorizada (ATC) com recons-
trução 3D antes do tratamento (nos 3 meses anteriores à colocação do implante) para determinar
a adequabilidade anatómica para o E-vita OPEN NEO. As imagens devem incluir uma TC sem
contraste, seguida de uma TC com contraste numa fase inicial e numa fase tardia, devendo o exame
incidir sobre a parte do corpo situada entre os ramos supra‑aórticos e as artérias femorais comuns.
Os exames de TC devem incluir todas as imagens sequenciais com a espessura de corte mais
baixa possível (<3 mm). Não omita conjuntos de imagens de TC consecutivas/filmes, uma vez que
tal impedirá que sejam feitas comparações anatómicas e de dispositivo precisas ao longo do tempo.
Em doentes com aumento do risco de nefropatia induzida por contraste, é recomendada a expan-
são do volume circulante com soluções isotónicas de cloreto de sódio ou bicarbonato de sódio.
Como alternativa, pode utilizar‑se a angiografia por ressonância magnética (ARM) no planeamento
pré‑operatório em doentes sem complicações.
A JOTEC recomenda a utilização de um fio‑guia durante a inserção e aplicação da endoprótese
na aorta. A posição do fio‑guia tem de ser controlado. A ecocardiografia transesofágica (TEE) ou a
ecocardiografia intravascular (EIV) pode ser útil na confirmação do posicionamento correto de todo
o comprimento do fio‑guia no lúmen verdadeiro em caso de dissecção aórtica e para verificar a
adequabilidade da zona de aplicação distal.
Os médicos devem avaliar os doentes caso a caso e prescrever o seguimento e as modalidades de
imagiologia necessárias às necessidades e circunstâncias de cada doente. Este esquema continua
a ser o requisito mínimo para o seguimento dos doentes, devendo ser cumprido mesmo na ausência
de sintomas clínicos.
Recomenda-se que a imagiologia pós-operatória inclua uma TC sem contraste, seguida de uma
TC com contraste numa fase inicial e numa fase tardia (é recomendada uma espessura de corte
<3 mm) para disponibilizar informações sobre endofugas, migração da endoprótese, separação de
componentes, trombose e alterações morfológicas. Recomenda-se que os exames imagiológicos
de TC sejam realizados antes de ser dada alta ou nos prazos de 1 mês, 3 a 6 meses, 12 meses,
devendo, a partir daí, ser realizados anualmente com uma condição estável. Pode ser utilizada
ARM para evitar a exposição cumulativa a radiações durante a vida e meios de contraste iodados.
Após três anos de seguimento, o intervalo de realização dos exames de imagiologia de TC ou RM
pode ser alargado para dois (2) a três (3) anos em doentes com aneurisma estável sem endofugas
e sem outros sinais de complicações.
Os doentes que apresentem endofugas inicial ou tardio de tipo I e III, aumento do aneurisma e
migração da endoprótese devem ser submetidos a uma reintervenção imediata. Devem ser tidos
em consideração procedimentos endovasculares.
Os doentes com endofuga de tipo II ou de tipo IV ou crescimento aórtico >10 mm, devem ser sujeitos
a um seguimento mais intensivo a intervalos mais frequentes. Recomenta-se a realização de ATC
(ARM) adicionais aos três (3) e seis (6) meses após a deteção.
Deve ter-se cuidado durante o planeamento de seguimento em doentes mais jovens no que diz
respeito à exposição cumulativa a radiações durante a vida causada por múltiplos exames de TC.
Uma combinação de radiografias torácicas multidirecionais e ARM poderá ser uma forma alternativa
de seguimento a longo prazo em doentes jovens.
Em última instância, é responsabilidade do médico determinar o agendamento dos exames de
imagiologia apropriados a cada doente, com base em resultados clínicos anteriores e no quadro
clínico global.
9
Informação de segurança de RM
As informações de segurança de RM (ressonância magnética) dizem respeito à utilização de sistemas
de RM blindados com campos magnéticos estáticos (1,5 Tesla ou 3,0 Tesla). O implante é condicional
PT
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