1. Anestésicos inflamáveis ou gases oxidantes tais como o óxido nitroso (N
utilizados nas operações cirúrgicas no tórax ou na cabeça, a menos que esses agentes sejam
evacuados por aspiração.
2. Soluções inflamáveis que podem se acumular sob o paciente ou em depressões ou cavidades de
seu corpo como o umbigo ou a vagina. Todo fluído acumulado nessas zonas deverá ser eliminado
antes da utilização do equipamento.
3. Gases endógenos.
4. Algodão hidrófilo ou gaze saturada de oxigênio.
5. Substâncias inflamáveis como tinturas à base de álcool, utilizados na preparação do paciente.
6. Gazes inflamáveis naturais que podem se acumular em cavidades como por exemplo, o intestino.
7. Produtos adesivos como solventes inflamáveis.
Utilizar sempre que possível agente não inflamável para limpeza e desinfecção, senão, deixar
evaporar os produtos inflamáveis antes da utilização da cirurgia de alta frequência.
Níveis perigosos de tensão. Este equipamento deve ser utilizado apenas por pessoal qualificado.
Este equipamento produz efeitos fisiológicos.
Este equipamento produz interferências que podem influenciar desfavoravelmente sobre o
funcionamento de outro aparelho eletrônico.
Uma falha no equipamento pode resultar num aumento indesejado na potência de saída.
4.6.2 – Recomendações e cuidados em cirurgias
Examine todos os acessórios e conexões à unidade eletrocirúrgica antes de iniciar a cirurgia. Certifique-
se de que os acessórios estejam funcionando de maneira adequada. A conexão inadequada pode
produzir faiscamento de metal para metal resultando em estimulação neuromuscular no paciente, mau
funcionamento do acessório e efeitos cirúrgicos indesejáveis.
A eletrocirurgia deve ser utilizada com cautela em pacientes com marcapasso interno ou externo. A
interferência produzida pela corrente eletrocirúrgica pode conduzir a um funcionamento inadequado do
marcapasso. Para maiores informações deve-se consultar um cardiologista ou o fabricante do
marcapasso.
O bisturi elétrico deve ser usado com cuidado em pacientes portadores de marcapasso porque poderão
ser produzidas interferências nesses dispositivos, pacientes mais sensíveis poderão sentir alguma
estimulação neuromuscular principalmente em coagulação spray e quando níveis elevados de potência
estiverem sendo utilizados.
Não se deve permitir que o paciente entre em contato direto com objetos metálicos aterrados (mesa
cirúrgica, mesas de instrumentação, suportes, etc.) durante a eletrocirurgia, para evitar queimaduras
por desvios de corrente. Em casos onde isso não é possível deve-se trabalhar com cuidado visando a
segurança do paciente. O uso de invólucros anti-estáticos é recomendado nesse caso.
O contato entre partes do corpo pode resultar em queimaduras pela circulação da corrente
eletrocirúrgica entre essas partes. Deve-se separá-las com gaze seca.
Nos casos em que um defeito ou mau funcionamento do gerador pode provocar a interrupção da
cirurgia, recomenda-se manter um outro equipamento em condições de substituí-lo.
Deve-se tomar muito cuidado ao utilizar a eletrocirurgia muito próximo ou em contato direto com objetos
metálicos como por exemplo pinças, espéculos, grampos, etc. A utilização da eletrocirurgia nessas
condições pode provocar destruição de tecidos e queimaduras não intencionais.
Utilizar níveis de potência mínimos adequados ao procedimento cirúrgico em questão. Se o cirurgião
não tiver experiência pessoal sobre o nível de potência a utilizar recomendamos iniciar com um nível
bem baixo, digamos 1, e aumentá-lo cuidadosamente até conseguir o efeito eletrocirúrgico desejado.
Nunca aumente o nível de potência sem antes fazer uma verificação cuidadosa nas condições da
caneta, cabo de placa e suas respectivas conexões. A necessidade de um aumento muito grande de
potência pode indicar problemas nos cabos ou suas conexões. Use o eletrodo ativo pelo tempo mínimo
necessário para conseguir o efeito cirúrgico desejado de modo a reduzir a possibilidade de
queimaduras.
O) e o oxigênio se
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WEM / Manual de Utilização SS-200E
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