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3.3. Apertar os tubos
Os 4 encaixes de fixação (27) devem ser inseridos nos dispositivos de fixação
(19) conforme o diâmetro do tubo de modo a que o lado quebrado dos encaixes
de fixação fique virado para o ponto de soldadura. Os encaixes de fixação são
apertados com os parafusos sextavados (28) com a chave fornecida. Do mesmo
modo, os 2 encaixes de apoio dos tubos (29) devem ser montados no apoio
dos tubos (30) e apertados com parafusos sextavados (28). Os tubos ou peças
da tubagem devem ser alinhadas no dispositivo de fixação antes de esticar.
Se necessário, deve apoiar os tubos compridos com o REMS Herkules 3B
(acessório, ver 1.2.). Para o apoio de pequenas peças de tubos os apoios dos
tubos (30) são deslocados ou rodados a 180°. Para tal, soltar o punho de
aperto (31) e deslocar o apoio dos tubos ou elevar o botão de tracção (32) e
rodar o apoio dos tubos à volta do eixo do punho de aperto (31). As extremi-
dades dos tubos devem sobressair 10 a 20 mm no centro sobre os encaixes
de fixação ou os dispositivos de fixação, de forma a poderem ser aplainadas.
Os tubos ou peças especiais devem ser alinhadas de forma a que as superfícies
se encontrem em paralelo, i.e. as paredes dos tubos devem coincidir com a área
de união. Se necessário, os tubos devem ser alinhados novamente no caso de
tensão aberta e assim rodados (tubo irregular?). Se, apesar de várias tentativas,
não conseguir a correcção, é necessário um ajuste do dispositivo de fixação.
Para tal são soltos os parafusos tensores (33) de ambos os dispositivos de
fixação e é apertado um tubo em ambos os dispositivos de fixação (19). Se o tubo
não se encontrar nos dispositivos de fixação e nos apoios dos tubos, é necessário
centrar os dispositivos de fixação batendo lateralmente. Em seguida, deve
apertar novamente os parafusos tensores (33) com os tubos ainda tensionados.
Os dispositivos de fixação devem envolver bem as extremidades dos tubos.
Se necessário, a porca tensora (34) deve ser reajustada sob o excêntrico de
fixação (35) até ser necessário fechar a alavanca de fixação (36) com força.
3.4. Plainas das extremidades dos tubos
Imediatamente antes da soldadura deve-se aplainar as extremidades dos tubos
a soldar. Para tal, a plaina eléctrica (6) é oscilada e aproximada da área de
trabalho e é ligada activando o interruptor de contacto no punho (20). Enquanto
a plaina funciona, deve pressionar as extremidades dos tubos com a alavanca
de pressão (7) contra os discos da plaina. Deve aplainar até se formar em
ambos os lados uma apara contínua. Se a plaina continuar ligada, deve soltar
lentamente a alavanca de pressão (7) de forma a que não permaneçam aparas
nas extremidades dos tubos. Após oscilar e afastar a plaina, as extremidades
aplainadas dos tubos são unidas a título experimental para verificar o seu
paralelismo plano e deslocamento axial. O paralelismo plano não pode exceder,
sob pressão de adaptação, a largura da fenda indicada na Fig. 7, o deslocamento
no lado exterior do tubo pode ter no máximo 10 % da espessura da parede. Já
não se pode tocar nas superfícies de soldadura aplainadas antes da soldadura.
Se o tubo ou a peça especial não puderem continuar a ser aplainados num
lado ou totalmente, apesar de num dos lados se dever continuar a aplainar, o
encosto no lado inferior da caixa da plaina é oscilado e afastado para o lado
que não deve continuar a ser aplainado.
3.5. Passos do procedimento no caso do aparelho de soldar topo a topo com
elemento térmico
No caso de soldadura topo a topo com elemento térmico as superfícies de
união são aquecidas à temperatura de soldadura e soldadas sob pressão após
retirar o elemento térmico. Antes de cada soldadura deve controlar a tempe-
ratura do elemento térmico na área de trabalho do elemento térmico. Pode ser
necessário corrigir o elemento térmico, como descrito em 2.6. O elemento
térmico deve ser limpo antes de cada soldadura, utilizando papel ou tecido
que não larguem fibras e álcool industrial. Em particular, não devem permanecer
resíduos de plástico no revestimento. Aquando da limpeza do elemento térmico
é imprescindível ter em atenção que o revestimento antiaderente do elemento
térmico não seja danificado pela utilização de ferramentas.
Os passos do procedimento são representados na Fig. 8.
AVISO
A utilização de álcool etílico para limpeza dos elementos térmicos pode provocar
a perda de qualidade do ponto de soldadura devido a água contida.
3.5.1. Adaptação
Durante a adaptação, as superfícies de união a soldar são pressionadas contra
o elemento térmico até se formar um rebordo à volta. Durante a adaptação
deve aplicar-se p. ex. para PE uma pressão de adaptação de 0,15 N/mm² (DVS
2207 parte 1).
Dependendo dos diferentes diâmetros do tubo e diferentes espessuras de parede
dos tubos exigidas pelos níveis de pressão necessários, deve ser calculada a
força de pressão que deve ser aplicada nas superfícies de união para estas
alcançarem a pressão de adaptação de 0,15 N/mm². A força de pressão F é
calculada a partir do resultado da pressão de adaptação p e da superfície do
tubo A (F = p · A), i.e. as superfícies do tubo devem ser pressionadas com uma
força de pressão tanto maior quanto maiores forem as superfícies do tubo.
Assim resulta p. ex. no caso de um tubo de Ø 110 mm, SDR 33 (s = 3,4 mm)
uma superfície de tubo de 1140 mm² e assim uma força de pressão necessária
de F = 0,15 N/mm² · 1140 mm² = 170 N. Em cada máquina encontra-se uma
tabela numa placa (37) indicando quais os tubos, até que nível de pressão e
com que força de pressão se pode soldar com essa máquina. As Fig. 10 até 13
indicam essas tabelas para as máquinas REMS SSM 160 RS, REMS SSM 160
KS, REMS SSM 250 KS, REMS SSM 315 RF. Deve consultar o valor da força
de pressão necessária na respectiva tabela (Fig. 9 e 16) e aplicá-la com o pressão
durante (7). Se as superfícies de união forem carregadas com o pressão
durante, a força de pressão alcançada pode ser lida no mostrador (38).
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Antes da soldadura deve verificar se os dispositivos de fixação apertam o
suficiente as peças de tubos para ser possível suportar, no mínimo, a forca de
pressão necessária. Para tal, deve unir as extremidades dos tubos a frio e a
título experimental deve aplicar, com o pressão durante (7), no mínimo a força
de pressão determinada. Se os dispositivos de fixação não fixarem as peças
de tubo, as porcas tensoras (34) devem ser reajustadas (ver 3.4.).
A adaptação está concluída se for formado um cordão de reforço à volta do
tubo que tenha alcançado no mínimo a altura indicada na Fig. 14, coluna 2.
3.5.2. Aquecer
Para o aquecimento, a pressão é diminuída até perto de zero. O tempo de
aquecimento está indicado na Fig. 14, Coluna 3. Ao aquecer, o calor penetra
nas superfícies de união a soldar e coloca-as à temperatura de soldadura.
3.5.3. Inversão
Após o aquecimento, as superfícies de união devem ser separadas do elemento
térmico e este deve ser oscilado para fora sem tocar nas superfícies de união
aquecidas. As superfícies de união devem então ser rapidamente deslocadas
de encontro uma à outra até estarem bem perto mas sem se tocarem. O tempo
de inversão não pode exceder os tempos indicados na Fig. 14, Coluna 4, caso
contrário as superfícies de união arrefecem de forma não permitida.
3.5.4. Juntas e soldas
As superfícies de união devem encontrar-se a uma velocidade perto de zero. A
pressão de união deve, de acordo com a DVS 2207 Parte 1, ser aumentada
uniformemente até 0,15 N/mm² e permanecer inalterada durante o tempo de
arrefecimento (Fig. 14, Coluna 5). Com a alavanca/o punho de aperto (39) é fixa
a alavanca de pressão (7) durante o tempo de arrefecimento. As forças de
pressão a aplicar podem ser consultadas nas tabelas das Fig. 9 a 13, tal como
descrito em 3.5.1.. Após a união, a toda a volta deve existir um cordão de reforço
duplo uniforme. A formação do cordão de reforço cria uma primeira indicação
da uniformidade da soldadura. A medida K do cordão de reforço (Fig. 15) deve
ser sempre superior a 0, i.e. o cordão deve ficar saliente à toda a volta do tubo.
3.5.5. Soltar a união soldada
Após o tempo de arrefecimento, antes de soltar os dispositivos de fixação, a
alavanca/o punho de aperto (39) são abertos, sendo para tal necessário segurar
o punho rotativo, para que a pressão de união possa ir diminuindo lentamente
sem prejudicar o cordão de soldadura. De seguida abrem-se a alavanca de
fixação (36) e a união soldada de tubos e a máquina pode ser retirada. Deixar
o cordão de soldadura arrefecer sem interferir! Não acelerar o processo de
arrefecimento com água, ar frio ou outros! Sobre a elasticidade, consulte as
informações do fabricante relativas a tubos e peças especiais!
4. Conservação
CUIDADO
Toque no aparelho de soldar topo a topo com elemento térmico (5) apenas
pelo manípulo (16) ou pela pega (18)! O elemento térmico, bem como as
peças de metal entre os elementos térmicos e o manípulo atingem temperaturas
de trabalho de até 300°C. O contato com estas peças provocam queimaduras
graves.
4.1. Manutenção
ATENÇÃO
Antes dos trabalhos de manutenção, desligar a ficha de rede!
Se a máquina estiver exposta a forte sujidade, então as travessas, nas quais os
carros móveis ou o aparelho de soldar topo a topo com elemento térmico (5) e
a plaina elétrica (6) funcionam, devem ser regularmente limpas e lubrificadas.
O revestimento antiaderente do aparelho de soldar topo a topo com elemento
térmico (5) deve ser limpo antes de cada soldadura, utilizando papel ou tecido
que não larguem fibras e álcool industrial. Resíduos de plástico que permaneçam
no elemento térmico devem ser imediatamente removidos, utilizando papel ou
tecido que não larguem fibras e álcool industrial. É imprescindível ter em
atenção que o revestimento antiaderente do elemento térmico não seja dani-
ficado pela utilização de ferramentas. A utilização de álcool etílico para limpeza
dos elementos térmicos pode provocar a perda de qualidade do ponto de
soldadura devido a água contida.
Limpar as peças plásticas (por ex. caixa) apenas com o detergente para
máquinas REMS CleanM (Art.º 140119) ou com um sabonete suave e um pano
húmido. Não utilizar produtos de limpeza domésticos. Estes contêm muitos
químicos, que podem danificar as peças em plástico. Nunca utilizar gasolina,
óleo de terebentina, diluentes ou produtos idênticos para a limpeza de peças
em plástico.
Ter em atenção que líquidos nunca devem chegar ao interior do aparelho
elétrico da máquina.
4.2. Inspeção/Manutenção
ATENÇÃO
Antes de trabalhos de conservação e reparação desligar a ficha de rede!
Estes trabalhos só podem ser realizados por pessoal técnico qualificado.
A transmissão da plaina elétrica funciona num enchimento de massa lubrificante
permanente, não precisando por isso ser lubrificada. O motor da plaina elétrica
possui escovas de carvão. Estas sofrem desgaste, devendo por isso ser
regularmente verificadas e, se necessário, substituídas. Utilizar apenas escovas
de carvão originais da REMS.
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