KCI MANUAL DE UTILIZÓ Instrucciones De Uso página 19

Aposito para abdomen abierto
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ABTHERA ADVANCE™
CURATIVO PARA ABDOME ABERTO
INSTRUÇÕES DE USO
Somente para uso com Terapia com Pressão Negativa aplicada pelas Unidades de Terapia
INFOV.A.C.™ ou V.A.C.ULTA™
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
O Curativo para Abdome Aberto ABTHERA ADVANCE™, quando usado com Terapia com Pressão
Negativa aplicada pelas Unidades de Terapia INFOV.A.C.™ e V.A.C.ULTA™, fornece um sistema ativo
de sutura abdominal temporária, criado para remover fluidos da cavidade abdominal e aproximar
as bordas do ferimento, ajudando a obter a sutura fascial primária e ao mesmo tempo proteger o
conteúdo abdominal de contaminações externas.
INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
IMPORTANTE: assim como para qualquer dispositivo médico de prescrição, deixar de consultar
um médico e de ler e seguir atentamente, antes do uso, todas as instruções da unidade de terapia
e dos curativos, bem como as informações de segurança, pode gerar um desempenho inadequado
do produto e riscos de lesões graves ou fatais. Não ajuste as configurações da unidade de terapia
nem execute aplicações de terapia sem as orientações ou a supervisão de um profissional clínico
de saúde.
Todos os componentes descartáveis dos Curativos para Abdome Aberto ABTHERA ADVANCE™
devem ser utilizados uma única vez. A reutilização de componentes descartáveis pode provocar
contaminação, infecção e/ou não cicatrização da lesão.
INDICAÇÕES DE USO
O Curativo para Abdome Aberto ABTHERA ADVANCE™ é indicado para transposições temporárias
das aberturas de paredes abdominais no caso de impossibilidade de executar a sutura primária e/
ou necessidade de repetir as entradas abdominais. Este curativo é destinado para uso em lesões
abdominais abertas com vísceras expostas, inclusive, entre outras, a síndrome compartimental
abdominal. O ambiente de tratamento a que se destina é uma área atentamente monitorada em
tratamento hospital intensivo, como nas UTIs. Na maioria das vezes, o curativo abdominal será
aplicado na sala de cirurgia.
CONTRAINDICAÇÕES
Nunca coloque material de esponja exposta em contato direto com órgãos, vasos sanguíneos,
nervos ou intestino expostos. Proteja as estruturas vitais com a Camada de Proteção Visceral
durante todo o procedimento da terapia.
Pacientes com lesões abdominais abertas e fístulas não-entéricas não exploradas não devem ser
tratados com os Curativos para Abdome Aberto ABTHERA ADVANCE™.
O controle do abdômen aberto tem sido documentado em relatórios de caso e na literatura de
painel de consenso. Consulte a seção Lista de Referências neste documento.
ADVERTÊNCIAS
Não deve ser usado com Terapia de Instilação: Embora seja aceito na prática médica lavar a
cavidade abdominal contaminada aberta com solução salina ou outros fluidos médicos, o Curativo
para Abdome Aberto ABTHERA ADVANCE™ não foi criado para este fim e a KCI não tem estudos
que possam dar respaldo a seu uso seguro e eficaz com terapia de instilação. Os riscos potenciais da
instilação de fluidos em abdômen aberto incluem:
A instilação de fluidos no abdômen sem recuperação suficiente do fluido pode gerar síndrome
compartimental abdominal.
A instilação de fluidos no abdômen sem a verificação de segurança e eficácia com esta aplicação
pode produzir danos graves em órgãos sólidos ou vísceras ocas.
A instilação de fluido não aquecido em grandes quantidades pode gerar hipotermia.
Use somente o coletor SENSAT.R.A.C.™: a substituição por qualquer outra tubulação, a
adulteração do coletor SENSAT.R.A.C.™ ou a não aplicação correta do coletor SENSAT.R.A.C.™
conforme prescrita para fins de instilação de fluidos em abdômen aberto não é recomendada em
nenhuma circunstância. Isso pode levar à perda de eficácia do sistema ou a dano ao paciente.
Hemorragia: pacientes com lesões abdominais devem ser monitorados atentamente
quanto a hemorragias, pois essas lesões podem conter vasos sanguíneos escondidos que
talvez não sejam facilmente perceptíveis. Caso seja observado aumento da hemorragia
ou hemorragia súbita no curativo, na tubulação ou no reservatório, interrompa
imediatamente a Terapia com Pressão Negativa, tome as medidas necessárias para cessar
a hemorragia e entre em contato com o médico. A Terapia com Pressão Negativa não foi
desenvolvida para prevenir, minimizar ou cessar hemorragias.
A hemóstase deve ser atingida antes da colocação do curativo.
As condições a seguir podem aumentar o risco potencial de hemorragia fatal.
Sutura e/ou anastomose
Trauma
Radiação
Hemóstase inadequada da lesão
Agentes hemostáticos não suturados (por exemplo, cera óssea, esponja gelatinosa absorvível ou
selante de lesões em spray) aplicados em um abdômen podem, se forem expelidos, aumentar o
risco de hemorragia. Evite que esses agentes sejam expelidos.
A infecção em uma lesão abdominal pode enfraquecer órgãos viscerais e a vasculatura
associada, o que pode aumentar a suscetibilidade à hemorragia.
Utilize anticoagulantes ou inibidores de agregação de plaquetas.
Fragmentos ósseos ou bordas afiadas podem puncionar vasos ou órgãos abdominais. Cuidado
com possíveis deslocamentos na posição relativa de tecidos, vasos ou órgãos na lesão
abdominal que possam aumentar a possibilidade de contato com bordas afiadas.
Monitoramento da pressão intra-abdominal: a laparotomia com a inserção de uma sutura
abdominal temporária não elimina a possibilidade de elevação da pressão intra-abdominal (IAP). Ao
usar a Terapia com Pressão Negativa, o monitoramento da pressão intra-abdominal (IAP) (para sinais
ou sintomas clínicos ou diagnósticos de IAP elevada) deve prosseguir conforme indicado pelo estado
do paciente, de acordo com as práticas e orientações clínicas institucionais. No caso de constatação
ou suspeita de hipertensão intra-abdominal (IAH) ou da síndrome compartimental abdominal (SCA),
observe as pressões intra-abdominais e desligue a Unidade de Terapia com Pressão Negativa para cessar
a pressão negativa. Após expandir totalmente o curativo perfurado, obtenha novas medições da pressão
intra-abdominal. Se a hipertensão intra-abdominal/ACS persistir sem pressão negativa, interrompa o uso
da Terapia com Pressão Negativa e trate a condição subjacente conforme clinicamente indicado.
Uso da Camada de Proteção Visceral: ao usar a Terapia com Pressão Negativa, certifique-se
de que a Camada de Proteção Visceral cubra completamente toda a víscera exposta e separe
completamente a víscera do contato com a parede abdominal. Coloque a Camada de Proteção
Visceral sobre o omento ou os órgãos internos expostos e, cuidadosamente, acomode-a entre
a parede abdominal e os órgãos internos, certificando-se de que a Camada de Proteção Visceral
separe completamente a parede abdominal dos órgãos internos.
Adesões e desenvolvimento de fístulas: a formação de adesões da víscera na parede abdominal
pode reduzir a probabilidade de reaproximação fascial e aumentar o risco de desenvolvimento de
fístula, complicações comuns em pacientes com as vísceras expostas.
Infecção: as lesões abdominais infeccionadas devem ser monitoradas atentamente e podem exigir
trocas de curativo mais frequentes do que lesões não infeccionadas, dependendo de fatores, como
a condição do paciente, o estado da lesão e as metas de tratamento. Consulte as instruções de
aplicação de curativo para obter detalhes sobre a frequência de troca de curativos.
Colocação do curativo: sempre use curativos de embalagem estéril que não esteja aberta ou
danificada. Não force nenhum componente do curativo na lesão, o que pode danificar o tecido
subjacente.
Remoção do curativo: os componentes do curativo não são bioabsorvíveis. Em cada troca,
remova sempre do abdômen todos os componentes do curativo.
Mantenha a Pressão Negativa ativada: nunca deixe o curativo no lugar sem ativar a Pressão
Negativa por mais de duas horas. Se a Pressão Negativa permanecer desativada por mais de duas
horas, troque o curativo como mostrado nas instruções de uso. Aplique um novo curativo de uma
embalagem estéril fechada e reinicie a Pressão Negativa ou aplique um curativo alternativo.
Desfibrilação: remova a película adesiva da área de desfibrilação para evitar a inibição da
transmissão de energia elétrica.
Adesivo acrílico: a película adesiva possui um revestimento adesivo de acrílico, que pode
apresentar risco de reação adversa em pacientes alérgicos ou com hipersensibilidade a adesivos
acrílicos. Se o paciente tiver alergia ou hipersensibilidade conhecida a tais adesivos, não use o
curativo. Caso apareça algum sinal de reação alérgica ou hipersensibilidade, como vermelhidão,
tumefação, erupção, urticária ou prurido intenso, interrompa o uso e providencie tratamento
médico de emergência apropriado. Se broncoespasmo ou sinais mais sérios de reação alérgica
aparecerem, remova o curativo e providencie atendimento médico de emergência apropriado,
conforme indicado.
Exame de Ressonância Magnética (RM) – Unidade de Terapia: a Unidade de Terapia com
Pressão Negativa não deve ser usada em RM. Não leve o dispositivo para um ambiente de RM.
Exame de Ressonância Magnética (RM) – Curativo para Abdome Aberto ABTHERA
ADVANCE™: o curativo pode permanecer no paciente com risco mínimo em um ambiente de RM,
assumindo que o uso da Terapia com Pressão Negativa não seja interrompido por mais de duas
horas; consulte a seção Mantenha a Pressão Negativa Ativada.
Oxigenoterapia hiperbárica (OHB): não coloque a unidade de terapia com pressão negativa em
uma câmara de oxigênio hiperbárica. A unidade de terapia com pressão negativa não foi concebida
para esse ambiente e deve-se considerar o perigo de incêndio. Após desconectar a unidade
de terapia com pressão negativa, (i) substitua o curativo por outro material compatível com OHB
durante o tratamento hiperbárico ou (ii) cubra a extremidade sem presilha da tubulação do Coletor
SENSAT.R.A.C.™ com gaze seca. Em Oxigenoterapias hiperbáricas (OHB), a tubulação não deve estar
com presilha. Nunca deixe um curativo no local sem pressão negativa ativa por mais de duas horas
(consulte a seção Mantenha a pressão negativa ativada).
Configuração de aplicação: a aplicação e a troca do curativo devem ser realizadas sob rigorosas
condições estéreis em um ambiente cirúrgico. Se a troca de curativos for realizada fora de um
ambiente cirúrgico, ela deverá ser realizada em um ambiente equipado para lidar com a ocorrência
de complicações críticas (consulte a seção ADVERTÊNCIAS) e em que seja possível utilizar técnica
asséptica rigorosa.
PRECAUÇÕES
Precauções convencionais: para reduzir o risco de patógenos transmitidos pelo sangue, aplique
em todos os pacientes as precauções convencionais para controle de infecções, segundo o protocolo
da instituição, a despeito de diagnóstico ou estado presumido da infecção. Além de luvas, use jaleco e
óculos de segurança se houver probabilidade de exposição a fluidos corporais.
Tamponamento intra-abdominal: ao utilizar o tamponamento intra-abdominal com Terapia com
Pressão Negativa, talvez o material do tamponamento esteja mais seco do que o previsto. Avalie
o material do tamponamento antes da remoção e, se necessário, reidrate para evitar aderência ou
danos nas estruturas adjacentes.
Monitorar a saída de fluidos: o curativo foi desenvolvido para remover, de forma eficiente, o
fluido do compartimento abdominal e distribuir uniformemente a pressão negativa. Ao tratar
pacientes com Terapia com Pressão Negativa, o volume de exsudato no reservatório e na tubulação
deve ser examinado com frequência.
Tamanho e peso do paciente: ao prescrever a Terapia com Pressão Negativa, é necessário
considerar o tamanho e o peso do paciente. Uma pressão negativa inicial inferior deve ser
considerada em determinados pacientes idosos ou pequenos, que correm risco de desidratação ou
esgotamento de fluido. Monitore a saída de fluido, incluindo o volume de exsudato no reservatório
e na tubulação. Essa terapia tem o potencial de remover e coletar grandes volumes de fluido.
Volume do tubo = aproximadamente 25 ml do coletor SENSAT.R.A.C.™ ao reservatório.
Lesão da medula espinhal: se um paciente sofrer de disrreflexia autônoma (mudanças repentinas
na pressão sanguínea ou na frequência cardíaca em resposta ao estímulo do sistema nervoso
simpático), interrompa a Terapia com Pressão Negativa para ajudar a minimizar o estímulo sensorial.
Bradicardia: para minimizar o risco de bradicardia, não se deve aplicar o curativo nas proximidades
do nervo vago.
Fístula entérica ou vazamento: ao tratar um abdômen aberto com fístulas entéricas, os médicos
devem considerar a possibilidade de contaminação abdominal se o efluente não for isolado e
cuidado de forma apropriada.
Proteção da pele perilesional: considere usar um produto de preparo da pele para proteger
a pele perilesional. Não permita que a esponja se sobreponha à pele intacta. Proteja a pele
perilesional frágil/friável com película adesiva adicional, hidrocoloide ou outra película transparente.
Muitas camadas de película podem diminuir a taxa de transmissão de vapor de umidade, o que
pode aumentar o risco de maceração.
Se aparecem sinais de irritação ou sensibilidade à película adesiva, à esponja ou à tubulação do
coletor SENSAT.R.A.C.™, interrompa o uso e consulte um médico.
Para evitar trauma à pele perilesional, não puxe, nem estique a película adesiva sobre o curativo
de esponja durante a aplicação da película.
Se houver alguma dúvida quanto à colocação ou utilização apropriada do Curativo para Abdome
Aberto ABTHERA ADVANCE™, entre em contato com seu representante clínico da KCI.
APLICAÇÃO DO CURATIVO
ABTHERA ADVANCE™ - COMPONENTES DOS CURATIVOS PARA ABDOME ABERTO
Curativo
Perfurado (2)
Coletor
SENSAT.R.A.C.™ (1)
Camada
de Proteção Visceral (1)
PREPARAÇÃO DA LESÃO
ADVERTÊNCIA: Consulte todas as Informações de Segurança dos Curativos para Abdome
Aberto antes de iniciar a preparação da lesão. Certifique-se de haver hemóstase adequada
antes de colocar o curativo (consulte a seção Hemorragia em ADVERTÊNCIAS).
1. É necessário eliminar ou cobrir bordas afiadas ou fragmentos ósseos da área da lesão (consulte
a seção Hemorragia em ADVERTÊNCIAS).
2. Irrigue a lesão abdominal e limpe a pele perilesional conforme indicado.
3. Limpe e seque o tecido perilesional. Considere o uso de um produto de preparo da pele para
proteger a pele perilesional. Não permita que a esponja se sobreponha à pele intacta. Proteja
a pele perilesional frágil/friável com película adesiva adicional, hidrocoloide ou outra película
transparente.
APLICAÇÃO DA CAMADA DE PROTEÇÃO VISCERAL
A Camada de Proteção Visceral é fenestrada para permitir a remoção de fluido ativo quando a
pressão negativa é aplicada e foi projetada para permitir a aplicação desta camada diretamente
sobre o omento ou os órgãos internos expostos.
ADVERTÊNCIA: A esponja na Camada de Proteção Visceral é encapsulada para a
segurança do paciente. Proteja as estruturas vitais com a Camada de Proteção Visceral
durante todo o procedimento da terapia. Nunca coloque material de esponja exposta em
contato direto com órgãos, vasos sanguíneos, nervos ou intestino expostos.
Fig. 1
Fig. 2
1. Remova o conteúdo do saco interno e desdobre a Camada de Proteção Visceral em um campo
estéril. Qualquer lado da Camada de Proteção Visceral pode ser colocado sobre o omento ou
a víscera.
2. Coloque cuidadosamente a Camada de Proteção Visceral sobre a cavidade abdominal
aberta (Fig. 1).
3. Determine a orientação do curativo para a aplicação específica. Se a Camada de Proteção
Visceral for colocada ao redor de tubos, drenos ou do ligamento falciforme, corte somente
entre as extensões da esponja (Fig. 2). Não corte próximo ou pelas extensões da esponja.
Oriente corretamente a Camada de Proteção Visceral antes de cortar.
4. Ajuste o tamanho da Camada de Proteção Visceral dobrando-a ou cortando-a conforme
descrito nas seções a seguir.
Dobrar a Camada de Proteção Visceral
Fig. 3
1. Segure o curativo pela extremidade, levantando-o levemente. Feito isso, abaixe lentamente
o curativo sobre a goteira paracólica e, usando a outra mão, empurre suavemente o curativo
para baixo (Fig. 3). Dobre qualquer excesso da Camada de Proteção Visceral para cima e sobre
si mesma.
2. Continue colocando a Camada de Proteção Visceral entre a parede abdominal e os órgãos
internos (Fig. 4) por todo o compartimento abdominal. O objetivo é garantir uma cobertura
completa de toda a víscera.
Cortar a Camada de Proteção Visceral
Película
adesiva (4)
A
Fig. 5
1. Corte a Camada de Proteção Visceral, de forma afastada da lesão, pelo centro dos quadrados
de esponja grandes usando tesouras esterilizadas (Fig. 5A). Não corte pelas abas de conexão
estreitas entre os grandes quadrados de esponja.
2. Pince a metade do quadrado de esponja remanescente e sua lingueta de conexão e puxe.
A esponja e a lingueta ficarão separadas no próximo quadrado (Fig. 5B). Isso garante que as
extremidades da Camada de Proteção Visceral cubram as bordas expostas da esponja (Fig. 5C)
e que a esponja não entre em contato com os órgãos (consulte a ADVERTÊNCIA acima).
3. Documente o número de extensões de esponja removidas e certifique-se de que cada parte
tenha sido devidamente descartada para fora da cavidade da lesão.
CUIDADO: Não rasgue a esponja sobre a lesão para que fragmentos não caiam nela. Esfregue ou
apare a esponja longe da lesão, removendo quaisquer fragmentos ou partículas soltas para garantir
que não caiam ou sejam deixados na lesão no momento da remoção do curativo.
Fig. 4
B
C

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